ABC: o computador vai a escola
A escola surgiu como resultado da evolução da sociedade, quando o homem, após experiências inúmeras, conseguiu institucionalizar o sistema escolar para atender à demanda educacional da população, cujo índice demográfico aumentava consideravelmente. Liberando-se das limitações que circunscreviam o saber à esfera da palácio ou do templo, a escola democratizou-se, derrubando as barreiras da poluição mental, polarização social e impotência psíquica, erigidas a partir da elitização da educação.
Hoje, através da disseminação da escola, a criança pode vislumbrar e almejar algo além do necessário à sobrevivência, resultado apenas de seu instinto de ser vivo, permitindo-lhe explorar todas as suas potencialidades, que poderiam ficar obliteradas no poço da incultura.
Foi com o intuito de preservar este direito que uma iniciativa pioneira no país está se processando no Paraná. A gênese do processo deu-se com a emissão da Chamada Escolar, projeto conjunto da FUNDEPAR e SEED e CELEPAR, que visava fornecer estatísticas confiáveis sobre a demanda escolar na rede estadual de ensino, com o propósito de dimensionar os recursos físicos e humanos necessários para atendê-la.
Após a emissão das listas de chamada, a partir de um cadastro com 2 milhões de registros (1.200 milhão relativos a escolas estaduais e 800 mil referentes a escolas municipais), estabeleceram-se as novas diretrizes do sistema, dando origem ao atual projeto ABC. Toda movimentação do aluno cadastrado será automatizada: transferência para outros estabelecimentos de ensino, aprovação e reprovação, trancamento de matrícula, notas, emissão do boletim e da lista de chamada, freqüência etc. Renovação automática de matrícula (provocando o conseqüente fim das quilométricas filas) e emissão de relatórios estatísticos mais atualizados para a SEED são, também, problemas sanados pelo novo sistema.
Os benefícios desta automatização são inúmeros: extinção do trabalho quase artesanal das secretarias das escolas para acompanhar o desempenho/movimentação do aluno; mapeamento preciso do quadro educacional do Estado; estimativa de recursos para atendimento da demanda; alocação de professores nas escolas (através da conexão com o sistema SAE - Sistema de Administração da Educação, que controla esta distribuição); além da interligação com o sistema SED (Sistema Estadual de Educação), permitindo que este sistema obtenha informações atuais e confiáveis (por vezes, a defasagem da informação fornecida era de 2 anos).
O processo de implantação do ABC prevê 3 fases. Num primeiro momento, o processo será centralizado, sofrendo descentralização numa segunda etapa. Finalmente, no último estágio, as escolas particulares também serão integradas, fornecendo dados via disquete para alimentar o sistema.
O sistema ABC, equacionando precisamente o universo escolar do Estado, evita distorções na projeção dos recursos para suprir a procura por uma vaga nas escolas públicas, viabilizando o acesso irrestrito à vida escolar, o que corrobora as palavras de John F. Kennedy, ao referir-se à educação: "Podemos dizer com segurança que ainda que as crianças possam ser vítimas do destino, não podem ser vítimas de nossa negligência".
Hoje, através da disseminação da escola, a criança pode vislumbrar e almejar algo além do necessário à sobrevivência, resultado apenas de seu instinto de ser vivo, permitindo-lhe explorar todas as suas potencialidades, que poderiam ficar obliteradas no poço da incultura.
Foi com o intuito de preservar este direito que uma iniciativa pioneira no país está se processando no Paraná. A gênese do processo deu-se com a emissão da Chamada Escolar, projeto conjunto da FUNDEPAR e SEED e CELEPAR, que visava fornecer estatísticas confiáveis sobre a demanda escolar na rede estadual de ensino, com o propósito de dimensionar os recursos físicos e humanos necessários para atendê-la.
Após a emissão das listas de chamada, a partir de um cadastro com 2 milhões de registros (1.200 milhão relativos a escolas estaduais e 800 mil referentes a escolas municipais), estabeleceram-se as novas diretrizes do sistema, dando origem ao atual projeto ABC. Toda movimentação do aluno cadastrado será automatizada: transferência para outros estabelecimentos de ensino, aprovação e reprovação, trancamento de matrícula, notas, emissão do boletim e da lista de chamada, freqüência etc. Renovação automática de matrícula (provocando o conseqüente fim das quilométricas filas) e emissão de relatórios estatísticos mais atualizados para a SEED são, também, problemas sanados pelo novo sistema.
Os benefícios desta automatização são inúmeros: extinção do trabalho quase artesanal das secretarias das escolas para acompanhar o desempenho/movimentação do aluno; mapeamento preciso do quadro educacional do Estado; estimativa de recursos para atendimento da demanda; alocação de professores nas escolas (através da conexão com o sistema SAE - Sistema de Administração da Educação, que controla esta distribuição); além da interligação com o sistema SED (Sistema Estadual de Educação), permitindo que este sistema obtenha informações atuais e confiáveis (por vezes, a defasagem da informação fornecida era de 2 anos).
O processo de implantação do ABC prevê 3 fases. Num primeiro momento, o processo será centralizado, sofrendo descentralização numa segunda etapa. Finalmente, no último estágio, as escolas particulares também serão integradas, fornecendo dados via disquete para alimentar o sistema.
O sistema ABC, equacionando precisamente o universo escolar do Estado, evita distorções na projeção dos recursos para suprir a procura por uma vaga nas escolas públicas, viabilizando o acesso irrestrito à vida escolar, o que corrobora as palavras de John F. Kennedy, ao referir-se à educação: "Podemos dizer com segurança que ainda que as crianças possam ser vítimas do destino, não podem ser vítimas de nossa negligência".