Ambientes Distribuídos
Autor: GPT
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Criação coletiva da GPT, discutida internamente nos meses de março e abril de 95 no âmbito da equipe.
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Poucas coisas têm evoluído tanto nestes últimos anos, como a conectividade entre sistemas. A GPT tem como missão ser uma agente transformadora dentro da CELEPAR. Entretanto, para transformar a empresa é preciso, antes, ter urna base mínima de saber compartilhado entre todos os componentes da equipe.
Há muito tempo que o conhecimento necessário para descentralizar processamento é muito grande, e, extenso para caber em apenas uma cabeça, por mais privilegiada que esta seja. Logo, qualquer iniciativa nossa há de que se apoiar sobre o trabalho coletivo de vários colegas.
Nosso objetivo, com este texto, é apoiar a tomada de decisões importantes quanto a Iinhas de atuação e a padrões de plataforma (hardware) e de ambiente (software).
Em nenhum momento há a pretensão de se esgotar o assunto, ou de se ter a verdade final sobre, qualquer tópico. Razão pela qual, copiando Vinícius, este documento é eterno enquanto dure. A qualquer momento pode e deve ser reescrito. Entretanto, o que está escrito nele valerá como referência básica.
Se as condições externas (sobre as quais não temos controle) se modificarem, temos o compromisso de reavaliar este documento.
Para encerrar, uma última abordagem: É claro que estamos falando do futuro. O passado é o passado, não o estamos renegando, nem dele nos arrependemos. É claro que a GPT prestará seu apoio e seu suporte a filosofias de trabalho já vigentes na CELEPAR ou nos seus clientes. Nossa preocupação, apenas, é, garantir uma convergência de esforços daqui para a frente.
Filosofia de atuação da GPT
Nossa atuação se pautará pelas seguintes linhas de conduta:
Nosso negocio é o futuro
Temos compromisso com o que vai acontecer nos próximos anos da informática. Precisamos conhecer como é hoje, mas precisamos antever, arriscar, organizar, estabelecer planos, plataformas, padrões ANTES que seja impossível implementá-los.
Quem não arrisca não petisca
Pior que errar por uma solução infeliz é errar pelo imobilismo. Quem projeta o futuro e age de acordo com esta projeção SEMPRE estará sujeito a cometer um erro. Na GPT, este tipo de erro é entendido como um preço a pagar por viver com os pés no futuro.
Somos uma área de consultoria em tecnologia não operacional
Suporte, segundo o mestre Aurélio, significa "aquilo que suporta ou sustenta alguma coisa; aquilo em que algo firma ou se assenta". Isto significa que quando alguma área da empresa necessitar nossa ajuda - especificamente para suporte -, tal tarefa será prioritária sobre, qualquer outra.
Ensinar é aprender
Seria ótimo se todos nascêssemos sabendo. Como tal não ocorre, somos obrigados a estudar e muito. Para a CELEPAR é importante que este tempo gasto não seja perdido. Assim, todos os técnicos da GPT são instrutores em potencial em qualquer um dos programas de disseminação tecnológica.
Podendo comprar não vamos fazer
Esta é uma declaração de intenção de só permitir o desenvolvimento de uma ferramenta internamente, quando TODOS os recursos externos tenham sido esgotados. Embasa esta afirmação o reconhecimento de que soluções caseiras, embora atraentes num primeiro momento, sofrem os seguintes problemas:
a. Ficam dependentes de uma ou poucas pessoas
b. Tendem a se afastar do estado da arte
c. Exigem esforços de manutenção crescentes
d. Despadronizam nossa instalação, inibindo futuros desenvolvimentos
Todas as máquinas do Estado devem ter comunicação
Todos os computadores, de alguma maneira atrelados a sistemas de informação do Governo do Paraná, devem se conectar entre si. Quando nada, através de uma placa fax- modem e uma assinatura da RENPAC, que permita a troca de dados.
Antes de tudo, é Mudança cultural
Antes de começar a discutir se windows é melhor, igual ou pior do que unix, precisamos reconhecer que estamos diante de mudanças culturais, e não apenas, nem principalmente, técnicas. Para distribuir processamento, nossos sistemas precisam ser pensados, planejados, feitos e testados de maneira diferente do que têm sido feitos ao longo dos últimos 30 anos de atuação da CELEPAR.
A diferença que temos hoje é que, na frente de cada usuário, está uma máquina poderosa, micro só no nome, usualmente com 8, 16 ou mais MegaBytes de memória, com discos, impressora, etc. Nesse momento, usar a filosofia tradicional de processamento central e apenas entrada/saída remota é usar um transatlântico para carregar 3 folhas de papel A4.
Urge rediscutir e reestudar a melhor maneira de criar uma arquitetura de sistemas que seja efetivamente descentralizada, do ponto de vista de uso dos recursos, sem sê-lo do ponto de vista da gerência, controle e auditoria.
Não estamos em muita condição de antever como será essa arquitetura. Essa tarefa demanda tempo e recursos, além de um bocado de queima de fosfato. Mas uma coisa se pode garantir de antemão: deve acabar o vai-vem de telas e relatórios sobre os canais de comunicação da nossa rede. Nossos sistemas precisam (re) lembrar a todo instante, que na ponta, a poucos centímetros do nariz do usuário, existe uma GRANDE capacidade de processamento, capaz de, recebendo apenas os poucos dados armazenados centralizadamente, gerar telas, relatórios, documentos ......
Lembremo-nos também que esta arquitetura propicia o uso de diversas ferramentas existentes na máquina cliente (editores de textos, emuladores de terminal ... ). Para encerrar esta primeira pincelada. fica a lembrança: queremos distribuir processamento. Para cada analista, que fizer sistemas nesta nova abordagem, fica a pergunta: quantos ciclos de processamento de um dado sistema ocorrem no mainframe? e quantos, ocorrem nos micros? Só dará para carimbar o sistema como distribuído quando a maior parte do processamento ocorrer nos equipamentos remotos.
Plataformas
A seguir, como a GPT percebe as plataformas disponíveis para sistemas de informação.
Servidores de processamento
Mainframes
A GPT entende que a tecnologia proprietária, que está por trás dos mainframes atuais, teve seu ciclo de utilização praticamente esgotado. As máquinas centrais que hoje temos são, e continuarão sendo, usadas enquanto os produtos que nelas rodam tiverem seu ciclo de vida atuando.
Por outro lado, sempre que bases de dados tiverem uso compartilhado e forem de grande porte, elas deverão residir dentro dos mainframes. Talvez nos próximos anos se desenvolva a cultura que permitirá residir tais bancos de maneira também distribuída, mas devemos preservar a integridade do nosso acervo e ir implementando melhorias de modo suave, embora contínuo.
RISC
Na visão de hoje (fev/95) as máquinas RISC apresentam-se como intermediárias (em porte e capacidade) entre os mainframes e as máquinas INTEL. Novas aplicações (ou reengenharias de aplicações antigas) devem vir para esta plataforma.
INTEL
Para sistemas de pequeno a médio porte, máquinas INTEL têm capacidade de atuar como servidores. Há vantagens no uso desta plataforma pela experiência e conhecimento que a CELEPAR já tem.
Um resumo da questão "servidores"
Deve-se usar mainframes:
• Quando o volume de dados seja muito grande.
• O sistema que os manuseia, em grande parte, já esteja no mainframe.
• O potencial de compartilhamento de dados com outros sistemas no mainframe seja muito alto.
• Necessidades de segurança e confiabilidade sejam imprescindíveis.
Deve-se usar máquinas RISC:
• Quando for feita reengenharia completa de um sistema grande.
• Houver necessidade de alto grau de distribuição.
• Houver necessidade de conectividade extra-CELEPAR.
Deve-se usar INTEL
• Quando for feita reengenharia completa de sistemas pequenos a médios.
• Houver necessidade de alto grau de distribuição.
• Houver possibilidade de correr riscos (ainda que pequenos) pelo ineditismo da tecnologia.
Estações Cliente
Sistemas baseados na tecnologia 3270
Devemos definir no mínimo 3 plataformas para o lado "cliente" na nova arquitetura de sistemas que ora se está propondo. Num primeiro nível, para sistemas antigos, em funcionamento normal, devemos continuar a usar um dos seguintes recursos:
Microcomputadores isolados emulando terminais tipo 3270
Microcomputadores em rede novell emulando terminais tipo 3270
Sistemas orientados a caractere
Numa segunda plataforma, utilizável onde tivermos processos sem necessidade de interfaces GUI, e no qual a simples transferência de caracteres entre cliente e servidor possa ser satisfatória, podem ser alocados os seguintes recursos:
Terminais tipo VT1OO (start-stop ligáveis a máquinas equipadas com UNIX-Iike)
Microcomputadores isolados emulando terminais tipo VT100.
Microcomputadores em rede local emulando terminais tipo VT100.
Sistemas orientados a gráficos
Já a terceira e ideal plataforma é aquela que privilegia o uso de interfaces GUI. Para este caso, devemos ter sempre microcomputadores do tipo INTEL, no estado-da-arte, sempre equipados de maneira a hospedar confortavelmente requisições crescentes de capacidades de processamento e disco, entre outros.
Esta observação faz-se a propósito de que eventuais economias em hardware básico, têm se mostrado ao longo do tempo como contraproducentes, na medida em que crescimentos residuais das bases de software básico têm levado à substituição completa de plataformas quando estas foram adquiridas no limite do desempenho.
Comunicação
Um mapa ilustrando as facilidades de comunicação de dados existentes e dominadas na CELEPAR. Veja na figura 1, a disposição dos elementos de hardware disponíveis na CELEPAR.
Software
Uma recomendação básica que foi seguida na construção deste relatório é desprezar o vaporware (anúncios de produtos fantásticos - segundo seus fabricantes - mas que ainda não estão disponíveis).
Básico nos servidores
Os sistemas operacionais básicos para servidores dependem do hardware utilizado. Para o mainframe, usa-se o sistema operacional proprietário da IBM. Para as estações RISC, usa-se o UNIX, em suas diversas versões mais ou menos compatíveis entre si. Para estações INTEL, nas novas arquiteturas, tipo cliente/servidor, o recomendado é o WINDOWS NT. Para sistemas antigos, que precisem fazer upgrade de rede local, sem reengenharia de software, deve-se fazer upgrade da rede NOVELL.
Para novas arquiteturas, tipo cliente/servidor
Básico nas estações cliente
Hoje, admitem-se 3 situações: DOS, para sistemas consolidados e sem perspectiva de mudança à vista; WINDOWS e WINDOWS for WORKGROUPS. Para ambientes mais sofisticados, a instalação será o WINDOWS NT workstation.
Aplicativos nas estações cliente
Todos os aplicativos a serem desenvolvidos daqui para a frente pela CELEPAR serão "for windows", exceto em casos particulares e especiais. Sugerem-se usar os seguintes ambientes:
SQL windows, com capacidade de construir aplicativos completos e complexos.
VISUAL C++, para software básico (utilitários, módulos de alta eficiência, etc.).
VISUAL BASIC, para aplicações de menor porte e complexidade.
Pacotes nas estações cliente
Imagina-se que, todas as estações devam ter a possibilidade de usar as ferramentas do windows (calculadora, editor simples, terminal, ... ) e as do MS OFFICE STANDARD (Excel, Word e Powerpoint), ou PROFESSIONAL (aqueles mais ACCESS).
Servidores de bases de dados
Novamente, temos urna escala crescente em função da complexidade do ambiente. Assim, do menor para o de maior complexidade:
x-bases e ACCESS: aqui se incluem os dbase, clipper, etc.
SQL BASE
SQL SERVER
ORACLE ou SYBASE (o que for o escolhido)
Fica de fora desta lista o ADABAS, que entretanto continuará a ser usado, nas condições já vistas anteriormente.
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Criação coletiva da GPT, discutida internamente nos meses de março e abril de 95 no âmbito da equipe.
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Poucas coisas têm evoluído tanto nestes últimos anos, como a conectividade entre sistemas. A GPT tem como missão ser uma agente transformadora dentro da CELEPAR. Entretanto, para transformar a empresa é preciso, antes, ter urna base mínima de saber compartilhado entre todos os componentes da equipe.
Há muito tempo que o conhecimento necessário para descentralizar processamento é muito grande, e, extenso para caber em apenas uma cabeça, por mais privilegiada que esta seja. Logo, qualquer iniciativa nossa há de que se apoiar sobre o trabalho coletivo de vários colegas.
Nosso objetivo, com este texto, é apoiar a tomada de decisões importantes quanto a Iinhas de atuação e a padrões de plataforma (hardware) e de ambiente (software).
Em nenhum momento há a pretensão de se esgotar o assunto, ou de se ter a verdade final sobre, qualquer tópico. Razão pela qual, copiando Vinícius, este documento é eterno enquanto dure. A qualquer momento pode e deve ser reescrito. Entretanto, o que está escrito nele valerá como referência básica.
Se as condições externas (sobre as quais não temos controle) se modificarem, temos o compromisso de reavaliar este documento.
Para encerrar, uma última abordagem: É claro que estamos falando do futuro. O passado é o passado, não o estamos renegando, nem dele nos arrependemos. É claro que a GPT prestará seu apoio e seu suporte a filosofias de trabalho já vigentes na CELEPAR ou nos seus clientes. Nossa preocupação, apenas, é, garantir uma convergência de esforços daqui para a frente.
Filosofia de atuação da GPT
Nossa atuação se pautará pelas seguintes linhas de conduta:
Nosso negocio é o futuro
Temos compromisso com o que vai acontecer nos próximos anos da informática. Precisamos conhecer como é hoje, mas precisamos antever, arriscar, organizar, estabelecer planos, plataformas, padrões ANTES que seja impossível implementá-los.
Quem não arrisca não petisca
Pior que errar por uma solução infeliz é errar pelo imobilismo. Quem projeta o futuro e age de acordo com esta projeção SEMPRE estará sujeito a cometer um erro. Na GPT, este tipo de erro é entendido como um preço a pagar por viver com os pés no futuro.
Somos uma área de consultoria em tecnologia não operacional
Suporte, segundo o mestre Aurélio, significa "aquilo que suporta ou sustenta alguma coisa; aquilo em que algo firma ou se assenta". Isto significa que quando alguma área da empresa necessitar nossa ajuda - especificamente para suporte -, tal tarefa será prioritária sobre, qualquer outra.
Ensinar é aprender
Seria ótimo se todos nascêssemos sabendo. Como tal não ocorre, somos obrigados a estudar e muito. Para a CELEPAR é importante que este tempo gasto não seja perdido. Assim, todos os técnicos da GPT são instrutores em potencial em qualquer um dos programas de disseminação tecnológica.
Podendo comprar não vamos fazer
Esta é uma declaração de intenção de só permitir o desenvolvimento de uma ferramenta internamente, quando TODOS os recursos externos tenham sido esgotados. Embasa esta afirmação o reconhecimento de que soluções caseiras, embora atraentes num primeiro momento, sofrem os seguintes problemas:
a. Ficam dependentes de uma ou poucas pessoas
b. Tendem a se afastar do estado da arte
c. Exigem esforços de manutenção crescentes
d. Despadronizam nossa instalação, inibindo futuros desenvolvimentos
Todas as máquinas do Estado devem ter comunicação
Todos os computadores, de alguma maneira atrelados a sistemas de informação do Governo do Paraná, devem se conectar entre si. Quando nada, através de uma placa fax- modem e uma assinatura da RENPAC, que permita a troca de dados.
Antes de tudo, é Mudança cultural
Antes de começar a discutir se windows é melhor, igual ou pior do que unix, precisamos reconhecer que estamos diante de mudanças culturais, e não apenas, nem principalmente, técnicas. Para distribuir processamento, nossos sistemas precisam ser pensados, planejados, feitos e testados de maneira diferente do que têm sido feitos ao longo dos últimos 30 anos de atuação da CELEPAR.
A diferença que temos hoje é que, na frente de cada usuário, está uma máquina poderosa, micro só no nome, usualmente com 8, 16 ou mais MegaBytes de memória, com discos, impressora, etc. Nesse momento, usar a filosofia tradicional de processamento central e apenas entrada/saída remota é usar um transatlântico para carregar 3 folhas de papel A4.
Urge rediscutir e reestudar a melhor maneira de criar uma arquitetura de sistemas que seja efetivamente descentralizada, do ponto de vista de uso dos recursos, sem sê-lo do ponto de vista da gerência, controle e auditoria.
Não estamos em muita condição de antever como será essa arquitetura. Essa tarefa demanda tempo e recursos, além de um bocado de queima de fosfato. Mas uma coisa se pode garantir de antemão: deve acabar o vai-vem de telas e relatórios sobre os canais de comunicação da nossa rede. Nossos sistemas precisam (re) lembrar a todo instante, que na ponta, a poucos centímetros do nariz do usuário, existe uma GRANDE capacidade de processamento, capaz de, recebendo apenas os poucos dados armazenados centralizadamente, gerar telas, relatórios, documentos ......
Lembremo-nos também que esta arquitetura propicia o uso de diversas ferramentas existentes na máquina cliente (editores de textos, emuladores de terminal ... ). Para encerrar esta primeira pincelada. fica a lembrança: queremos distribuir processamento. Para cada analista, que fizer sistemas nesta nova abordagem, fica a pergunta: quantos ciclos de processamento de um dado sistema ocorrem no mainframe? e quantos, ocorrem nos micros? Só dará para carimbar o sistema como distribuído quando a maior parte do processamento ocorrer nos equipamentos remotos.
Plataformas
A seguir, como a GPT percebe as plataformas disponíveis para sistemas de informação.
Servidores de processamento
Mainframes
A GPT entende que a tecnologia proprietária, que está por trás dos mainframes atuais, teve seu ciclo de utilização praticamente esgotado. As máquinas centrais que hoje temos são, e continuarão sendo, usadas enquanto os produtos que nelas rodam tiverem seu ciclo de vida atuando.
Por outro lado, sempre que bases de dados tiverem uso compartilhado e forem de grande porte, elas deverão residir dentro dos mainframes. Talvez nos próximos anos se desenvolva a cultura que permitirá residir tais bancos de maneira também distribuída, mas devemos preservar a integridade do nosso acervo e ir implementando melhorias de modo suave, embora contínuo.
RISC
Na visão de hoje (fev/95) as máquinas RISC apresentam-se como intermediárias (em porte e capacidade) entre os mainframes e as máquinas INTEL. Novas aplicações (ou reengenharias de aplicações antigas) devem vir para esta plataforma.
INTEL
Para sistemas de pequeno a médio porte, máquinas INTEL têm capacidade de atuar como servidores. Há vantagens no uso desta plataforma pela experiência e conhecimento que a CELEPAR já tem.
Um resumo da questão "servidores"
Deve-se usar mainframes:
• Quando o volume de dados seja muito grande.
• O sistema que os manuseia, em grande parte, já esteja no mainframe.
• O potencial de compartilhamento de dados com outros sistemas no mainframe seja muito alto.
• Necessidades de segurança e confiabilidade sejam imprescindíveis.
Deve-se usar máquinas RISC:
• Quando for feita reengenharia completa de um sistema grande.
• Houver necessidade de alto grau de distribuição.
• Houver necessidade de conectividade extra-CELEPAR.
Deve-se usar INTEL
• Quando for feita reengenharia completa de sistemas pequenos a médios.
• Houver necessidade de alto grau de distribuição.
• Houver possibilidade de correr riscos (ainda que pequenos) pelo ineditismo da tecnologia.
Estações Cliente
Sistemas baseados na tecnologia 3270
Devemos definir no mínimo 3 plataformas para o lado "cliente" na nova arquitetura de sistemas que ora se está propondo. Num primeiro nível, para sistemas antigos, em funcionamento normal, devemos continuar a usar um dos seguintes recursos:
Microcomputadores isolados emulando terminais tipo 3270
Microcomputadores em rede novell emulando terminais tipo 3270
Sistemas orientados a caractere
Numa segunda plataforma, utilizável onde tivermos processos sem necessidade de interfaces GUI, e no qual a simples transferência de caracteres entre cliente e servidor possa ser satisfatória, podem ser alocados os seguintes recursos:
Terminais tipo VT1OO (start-stop ligáveis a máquinas equipadas com UNIX-Iike)
Microcomputadores isolados emulando terminais tipo VT100.
Microcomputadores em rede local emulando terminais tipo VT100.
Sistemas orientados a gráficos
Já a terceira e ideal plataforma é aquela que privilegia o uso de interfaces GUI. Para este caso, devemos ter sempre microcomputadores do tipo INTEL, no estado-da-arte, sempre equipados de maneira a hospedar confortavelmente requisições crescentes de capacidades de processamento e disco, entre outros.
Esta observação faz-se a propósito de que eventuais economias em hardware básico, têm se mostrado ao longo do tempo como contraproducentes, na medida em que crescimentos residuais das bases de software básico têm levado à substituição completa de plataformas quando estas foram adquiridas no limite do desempenho.
Comunicação
Um mapa ilustrando as facilidades de comunicação de dados existentes e dominadas na CELEPAR. Veja na figura 1, a disposição dos elementos de hardware disponíveis na CELEPAR.
Software
Uma recomendação básica que foi seguida na construção deste relatório é desprezar o vaporware (anúncios de produtos fantásticos - segundo seus fabricantes - mas que ainda não estão disponíveis).
Básico nos servidores
Os sistemas operacionais básicos para servidores dependem do hardware utilizado. Para o mainframe, usa-se o sistema operacional proprietário da IBM. Para as estações RISC, usa-se o UNIX, em suas diversas versões mais ou menos compatíveis entre si. Para estações INTEL, nas novas arquiteturas, tipo cliente/servidor, o recomendado é o WINDOWS NT. Para sistemas antigos, que precisem fazer upgrade de rede local, sem reengenharia de software, deve-se fazer upgrade da rede NOVELL.
Para novas arquiteturas, tipo cliente/servidor
Básico nas estações cliente
Hoje, admitem-se 3 situações: DOS, para sistemas consolidados e sem perspectiva de mudança à vista; WINDOWS e WINDOWS for WORKGROUPS. Para ambientes mais sofisticados, a instalação será o WINDOWS NT workstation.
Aplicativos nas estações cliente
Todos os aplicativos a serem desenvolvidos daqui para a frente pela CELEPAR serão "for windows", exceto em casos particulares e especiais. Sugerem-se usar os seguintes ambientes:
SQL windows, com capacidade de construir aplicativos completos e complexos.
VISUAL C++, para software básico (utilitários, módulos de alta eficiência, etc.).
VISUAL BASIC, para aplicações de menor porte e complexidade.
Pacotes nas estações cliente
Imagina-se que, todas as estações devam ter a possibilidade de usar as ferramentas do windows (calculadora, editor simples, terminal, ... ) e as do MS OFFICE STANDARD (Excel, Word e Powerpoint), ou PROFESSIONAL (aqueles mais ACCESS).
Servidores de bases de dados
Novamente, temos urna escala crescente em função da complexidade do ambiente. Assim, do menor para o de maior complexidade:
x-bases e ACCESS: aqui se incluem os dbase, clipper, etc.
SQL BASE
SQL SERVER
ORACLE ou SYBASE (o que for o escolhido)
Fica de fora desta lista o ADABAS, que entretanto continuará a ser usado, nas condições já vistas anteriormente.