Análise de pontos por função para aplicações orientadas a documentos

Autores:
Douglas José Peixoto de Azevedo - GPS
  Ana Maria de Alencar Price UFRGS   Robert Carlisle Burnett - PUC

   

1 Introdução

Desde os primórdios da informática comercial as empresas estão enfrentando os mesmos problemas, há mais de 30 anos: como comunicar e gerenciar o vasto fluxo de dados e informações gerados diariamente. Mesmo com investimentos contínuos em automação de escritório, e na persistente busca do sonho do escritório sem papel, o volume de papel despendido é assombroso.

Segundo a Dataquest [REI94], 98% dos usuários empresariais de computadores empregam software de processamento de texto em seus PC’s. É preciso, então, caracterizar este ambiente de desenvolvimento de aplicações. Isto se torna necessário porque algumas características da aplicação estão sendo executadas por este ambiente, tornando a produtividade de desenvolvimento mais rápida.

Os ambientes de trabalho intranet groupware e CSCW (Computer Supported Cooperative Work), compõem o ambiente orientado a documento [BAN93, ELL91, TEL95].

Dentro deste contexto, irão ser delineadas algumas regras para poder reconhecer as funções e as características para a análise de pontos por função (FPA) para o desenvolvimento de aplicativos neste ambiente.

Para tratar o assunto, este trabalho está dividido da seguinte forma: no item 2 mostrar-se-ão as regras necessárias para a contagem de pontos orientado a documento; no item 3 mostrar-se-á um exemplo usando as regras propostas.


2 Análise de Pontos por Função Orientado a Documentos

Os novos ambientes de desenvolvimento de aplicativos trazem consigo algumas funções já embutidas, como o compartilhamento de dados não estruturados, comunicação de dados, processamentos distribuídos, pesquisas em textos e outras que estão disponíveis para usar na solução de problemas. Neste ambiente o foco central é o documento.

2.1 Documento

Os documentos são a forma mais simples e usual de troca de informações, dentro dos ambientes informatizados. Estes documentos podem ser formulários dinâmicos, onde as informações são atualizadas a cada acesso, e estático, onde as informações não mudam quando acessadas [BAL94, WEI92].

Surge daí a importância de estudar ferramentas para representar documentos, de modo a permitir um melhor manuseio através de sua automatização. A área que mais está sentindo os efeitos deste avanço é a automação de escritórios. A automação de escritórios foi bastante estimulada pelos avanços na tecnologia de equipamentos de apoio, declínio dos custos de hardware e, também, pelo desejo de acréscimo da produtividade [TOM85].

Os documentos têm características peculiares que exigem dos projetistas de banco de dados preocupações adicionais, em relação aos sistemas de banco de dados convencionais. Alguns objetos multimídia constantes de documentos exigem uma grande quantidade de volume de informação, dependendo da qualidade e do tempo desejado. Pesquisas demonstraram uma melhor performance na leitura quando o texto apresentado na tela é maior (40 a 60 linhas), comparado com textos menores (20 linhas) [BOR96a, BOR96b, MEL95].

Os softwares necessários para a implementação deste ambiente dependerá muito da plataforma escolhida. Apresenta-se uma relação de softwares e linguagens para implementar este ambiente. Estes softwares, alguns com linguagem nativas ditas visuais, estão arrolados nos itens abaixo.

Estes softwares e linguagens existentes hoje no mercado são:

  • lotus notes [LOT98];

  • netscape collabra [UDE97];

  • microsoft exchange [MIC96];

  • groupwise 5.1 da Novell [GOT97];

  • interoffice da Oracle [ORA 97];

  • livelink intranet da Open Text. HILLS [HIL97;

  • web crossing da Lundeen & Associates [LUN 97];

  • open mind da Attachmate [HIL97];

  • linguagem HTML [GRA 98];

  • linguagem JAVA. [LEM 96].

Dentro deste contexto, delinear-se-á um modelo de contagem contendo regras para reconhecer as funções e os níveis de influência para a contagem dos pontos por função para o desenvolvimento de aplicativos em um ambiente orientado a documento. Este modelo está dividido em 3 módulos:

  • funções especificas do negócio;

  • funcionalidade geral;

  • cálculo de pontos por função.

Mas antes de aplicar os módulos acima descritos, deve-se identificar o tipo de documento que está sendo automatizado, procurando responder se este formulário será atualizado periodicamente ou não.

Se a resposta for positiva, as regras a serem aplicadas são as referentes ao formulário dinâmico.

Se a resposta for negativa, as regras a serem aplicadas são as referentes ao formulário estático.

Identificado o tipo de formulário, aplicam-se as regras contidas no modelo demonstrado abaixo.

 

2.2.Módulo de Funções Específicas do Negócio

Este módulo deve ser aplicado para gerar os pontos por função não ajustados de um projeto de desenvolvimento. A contagem de pontos por função não ajustados refletem as funções específicas e mensuráveis do negócio, providas ao usuário pela aplicação. Estas funções estão divididas em funções do tipo: dados e transações.

A função de dados representa a funcionalidade provida ao usuário para atender requisitos externos referentes a dados, sendo composta por arquivos lógicos internos e arquivos de interface externa. Para contar os arquivos lógicos internos e os arquivos de interface externa é necessário identificar o total de registros lógicos e o total de itens de dados referenciados que os compõem.

Para os formulários dinâmicos e estáticos não se tem o conceito de registro lógico conforme caracterizado acima. A quantidade de registro sempre será igual a um (1).

A função do tipo transações representa a funcionalidade provida ao usuário para atender requisitos referentes a transações, sendo composta por entradas externas, saídas externas ou consultas externas. Para contar a entrada externa e a saída externa é necessário identificar o total de arquivos e itens de dados referenciados que os compõem. Para contar a consulta externa é necessário identificar o total de arquivos e itens de dados referenciados que os compõem. Primeiro classifica-se a parte da entrada e depois a parte da saída.

Agora, delinear-se-ão algumas dicas para reconhecer o que não se deve contar para os formulários dinâmicos e estáticos:

- arquivo lógico interno:

  • os subformulários e os seus itens. Eles devem ser contados como itens do formulário que o utiliza, mesmo quando usados em diversos formulários;

  • os botões no formulário. Eles devem ser considerados nas funções de transações (entrada externa, saída externa e consulta externa);

  • a barra de ações. Ela será considerada nas funções de transações (entrada externa, saída externa e consulta externa);

  • os cabeçalhos e rodapés no formulário. Eles devem ser considerados nas funções de transações (entrada externa, saída externa e consulta externa).

- arquivo de interface externo:

  • os arquivos importados de outras aplicações para dentro do aplicativos que estão sendo mensurados.

- entrada externa:

  • a exclusão que não necessitar de nenhuma implementação especial. Necessitando apenas teclar DEL a partir de uma visão;

  • os itens de dados referentes aos cabeçalhos e aos rodapés.

- saída externa:

  • as mensagens que não estejam associadas a nenhum item de dado;

  • as mensagens de erro e diálogo iguais.

- consulta externa:

  • as visões ocultas feitas especialmente em função de uma implementação;

  • a disponibilização de dados apresentados na tela com tratamento especial;

  • o formulário que faz apenas o elo ou link com formulários fora da fronteira da aplicação.

 

2.2.1 Formulário Dinâmico

As regras delineadas para o arquivo lógico interno:

  • contar os itens de dados que compõem o formulário;

  • contar os itens de dados que compõem o subformulário do formulário que o utiliza;

  • contar os itens de dados herdados de um formulário, que compõem o novo

  • contar os itens de dados herdados de um formulário, que compõem o novo formulário.

As regras delineadas para a entrada externa:

  • contar os arquivos e itens referenciados dos formulários de manutenção com as funções de inclusões e alterações;

  • contar os arquivos e itens referenciados da exclusão que necessitam de alguma implementação especial;

  • contar como itens de dados os botões, ações ou ponto de acesso e analisar as ações que eles executam, classificando-os na função correspondente;

  • contar como itens de dados os controles que permitem a seleção de uma opção dentre várias, como botão de rádio, caixa de verificação ou caixa de lista.

As regras delineadas para a saída externa:

  • contar como saída externa relatório que tenha alguma implementação especial ou que utilize os geradores de relatórios;

  • contar a ação executada pelos controles (botão de rádio, caixa de verificação ou caixa de lista) quando recuperam dados, implementam algum processamento e apresentam seu resultado;

  • contar como saída externa os processos que contenham mensagens de estado, de orientação e advertência que estejam associadas aos itens de dados;

  • contar como itens de dados referentes a mensagem de erro apenas uma vez se a mesma for utilizada em mais de uma situação;

  • contar como itens de dados tantas quantas forem as ocorrências das mensagens de erro em um mesmo item;

  • contar como saída externa a geração de arquivos e de gráficos.

As regras delineadas para a consulta externa:

  • contar cada visão diferenciada solicitada explicitamente pelo usuário;

  • contar a ação executada pelos controles (botão de rádio, caixa de verificação ou

  • caixa de lista) quando recuperam dados dinamicamente e apresentam na tela imediatamente a sua recuperação;

  • contar o formulário que fizer elo ou link com outros formulários dentro da fronteira da aplicação.

 

2.2.2 Formulário Estático

Este tipo de formulário não deve ser contado como arquivo lógico externo, arquivo de interface externa, entrada externa e saída externa, em virtude da não atualização das informações. A classificação deve ser sempre igual a zero (0).

Para a função de consulta externa limitar os documentos em aproximadamente 50 linhas (este procedimento deve ser adotado se o documento que está sendo contado for muito longo e não tiver sido estruturado na fase de desenvolvimento da aplicação que está sendo mensurada). Esta quantidade de linhas é sugerida na característica de documentos estrutura de acesso. Esta função na parte de entrada e na parte da saída sempre será igual à complexidade simples.

2.3 Módulo de Funcionalidade Geral

A técnica de análise de pontos por função mede a funcionalidade geral de uma aplicação através da avaliação do nível de influência das catorze características gerais dos sistemas, avaliando-as de acordo com o seu nível de influência, que varia de zero (0) a cinco (5) [INT91, BRA96]:

  • avalia-se o impacto de cada uma das catorze (14) características no aplicativo que está sendo contado, atribuindo os graus de zero (0) a cinco (5) para cada uma delas;

  • calcula-se o nível de influência através da soma dos graus de cada uma das características;

  • calcula-se o fator de ajuste através da fórmula:

 

Fator de Ajuste = ( NI * 0,01) + 0,65

2.3.1 Formulário Dinâmico

Todas as considerações do ambiente orientado a documento estão resumidas no Quadro 2.1.

 

Característica

Considerações Nível de Influência

Comunicação de Dados

As questões de comunicação/protocolos já estão resolvidas Fixar sempre zero (0)

Processamento Distribuído

As questões processamento distribuído já estão resolvidas Fixar sempre zero (0)

Desempenho

As questões referentes a desempenho já estão resolvidas Sugere-se contar como zero (0)

Utilização do Equipamento

Quando não existir necessidade de alterações/implementações diferenciadas em função do hardware Sugere-se contar como zero (0)

Volume de Transações

As questões referentes a desempenho já estão resolvidas Sugere-se contar como zero (0)

Entrada de Dados On-line

Todas as entradas de dados são interativas Sugere-se contar como cinco (5)

Eficiência do Usuário Final

Analisar as características referentes a eficiência do usuário final Contar de zero( 0) a cinco (5)

Atualização On-line

As questões referentes a desempenho já estão resolvidas Sugere-se contar como zero (0)
Reutilização de Código Fonte As questões referentes a desempenho já estão resolvidas Sugere-se contar como zero (0)
Facilidade de Implantação Nenhuma consideração Contar de zero( 0) a cinco (5)
Facilidade Operacional Nenhuma consideração Contar de zero( 0) a cinco (5)
Múltiplos Locais As questões referentes a desempenho já estão resolvidas Sugere-se contar como zero (0)
Facilidade de Mudanças Os aplicativos se preocupam com futuras mudanças Sugere-se contar como dois (2)

QUADRO 2.1 – Resumo das Considerações do Ambiente Orientado a Documentos – Formulário Dinâmico

 

2.3.4 Formulário Estático

Para formulários estáticos todas as características são do ambiente e não da aplicação. Contar sempre como zero (0).


2.4 Módulo de Cálculo de Pontos Por Função

Para produzir o total de Pontos por Função de um Projeto de Desenvolvimento, a seguinte fórmula deve ser usada:

 Pf_Desenvolvimento = Pf_Não_Ajustado * Fator_Ajuste

Onde:

- Pf_Desenvolvimento = Total de Pontos por Função do Desenvolvimento

- Pf_Não_Ajustado = Total de Pontos por Função Não-Ajustados

- Fator_Ajuste = Valor do Fator Ajuste

3 Exemplo de um Aplicativo Desenvolvido em Ambiente Orientado A Documento - Página Web - Html

Demonstrar-se-á a utilização do modelo para formulário não formatado, definido no item 2 "análise de pontos por função orientado a documentos", no aplicativo "ferramentas NOC" , estruturada na fase de desenho.

 

3.1 Descrição do Projeto de Desenvolvimento

O objetivo desta aplicação é disponibilizar o conceito e como usar o comando ARP - Address Resolution Protocol. As seguintes consultas/visões estão previstas:

  • introdução;

  • definindo;

  • como funciona;

  • exemplos de execução.

O Texto conterá a(s) Página(s):

 

 

COMANDO ARP (ADDRESS RESOLUTION PROTOCOL) - FERRAMENTAS PARA O NOC

 

INTRODUÇÃO

O Comando ARP (Address Resolution Protocol ) é uma das ferramentas do NOC (Network Operational Control). O NOC consiste em uma coleção de atividades requeridas para manter dinamicamente o nível de serviço em uma rede ou conjunto de redes.

 

 

DEFININDO ARP

O programa ARP mostra e modifica a tabela de translação de endereços font face="Arial, Helvetica, sans-serif">Internet para ethernet, usada pelo protocolo de resolução de endereços.

Com os flags, o programa mostra a entrada ARP corrente para o hostname. O host pode ser especificado por nome ou por número, usando internet dot notation.

 

COMO FUNCIONA?

Suponha que você esteja no sistema 200.17.110.197 e queira conectar o sistema 200.17.110.2. Seu sistema primeiro irá verificar que 200.17.110.2 está na mesma rede, então ele pode conversar diretamente ele irá procurar 200.17.110.2 em sua tabela ARP, para ver se o seu endereço Ethernet já é conhecido. Caso seja conhecido, o sistema irá adicionar um cabeçalho Ethernet, e enviar o pacote. Essencialmente uma requisição ARP diz ‘Eu preciso o endereço Ethernet para 200.17.110.2.

Sintaxe

ARP -a [unix [kmem ] ]

ARP -d hostname

ARP -f filename

ARP -s hostname ether address [ temp ] [ pub ] [ trail ]

 

EXEMPLOS DE EXECUÇÃO

  1. Mostrar o endereço físico e o endereço da Internet de uma máquina na rede arp -a

Interface: 200.17.110.197

Internet Address               Physical Address     Type

200.17.110.2                     02-60-8c-2d-21-e4     Dynamic

arp -a

Net to Media Table

Device     IP Address Mask Flags Phys Addr

-----             --------             ---            ---             -------

ipdptp0 RIP2-ROUTERS.MCAST.NET 255.255.255.255

le songa_monga.uel.br 255.255.255.255 00:40:c7:11:47:11

ipdptp soja.cnpso.embrapa.br 255.255.255.255

le s_npd.uel.br 255.255.255.255 02:00:00:00:01:02

ixe 200.17.111.129 255.255.255.255

 

Referências Bibliográficas

[GR952] http://penta.ufrgs.br/gr952/trab1/noc.html

[LIANE] http://penta.ufrgs.br/liane/2arp.html

[MAIX] Guia de referência do UNIX/AIX

Para determinar a quantidade de pontos por função deste projeto de desenvolvimento, aplicam-se os passos definidos a seguir. Este procedimento será feito passo a passo utilizando-se o modelo de contagem de pontos por função proposto para o ambiente orientado a documento.

Os seguintes passos devem ser executados:

  • classificar as funções de transações - consultas externas;

  • calcular os pontos por função não ajustados;

  • calcular o fator de ajuste;

  • calcular os pontos por função.


 

3.2 Classificação das funções de transações - consultas externas

As seguintes consultas/visões foram identificadas:

  • introdução;

  • definindo;

  • como funciona;

  • exemplos de execução;

  • bibliografia.

 

3.3 Cálculo dos Pontos Por Função não Ajustados

Este passo consiste em calcular as funções de dados (arquivo lógico interno e arquivo de interface externa) e funções de transações (entrada externa, saída externa e consulta externa). Conforme descrito no item 2 "análise de pontos por função orientado a documentos", os formulários não formatados, compreendem-se de funções de transações - consultas externas. No Quadro 3.1, demostra-se o cálculo das consultas externas do aplicativo "ferramentas NOC".

DESCRIÇÃO DA FUNÇÃO

ENTRADA

SAÍDA

S

M

C

 

A

I

A

I

     
Visão por Introdução

1

1

1

1

X

   
Definindo o ARP

1

1

1

1

X

   
Como Funciona

1

1

1

1

X

   
Exemplos

1

1

1

1

X

   
Bibliografia

1

1

1

1

X

   
TOTAL DE CONSULTAS EXTERNAS

5

   

QUADRO 3.1 - Total de Consultas Externas

O Quadro 3.2, demostra o cálculo do total de pontos por função não ajustados. Analisa-se e calcula-se este quadro. Como demonstrado no item 2 "análise de pontos por função orientado a documentos", para as funções de dados (arquivo lógico interno e arquivo de interface externa) e as funções de transações (entrada externa e saída externa) os valores apurados são zero (0). Após esta análise, resumir o resultado da seguinte forma:

Tipo de Função

Comple-xidade

Funcional

Total Comple-xidade

Total Tipo Função

Arquivo    

0

Interface    

0

Entrada    

0

Saída    

0

Consulta

Simples 5 X 3

15

15

Total de pontos por função não-ajustados 15

QUADRO 3.2 - Total de Pontos por Função não Ajustados

3.4 Classificação e Cálculo do Fator de Ajuste

Este passo consiste em classificar os níveis de influência das catorze (14). O Quadro 3.3, demostra o total do fator de ajuste.

Característica

Nível de Influência

Por que?

Comunicação de Dados

0

Não se aplica

Processamento Distribuído

0

Não se aplica

Performance

0

Não se aplica

Utilização do Equipamento

0

Não se aplica

Volume de Transações

0

Não se aplica

Entrada de Dados On-Line

0

Não se aplica

Eficiência do Usuário Final

0

Não se aplica

Atualização on-line

0

Não se aplica

Processamento Complexo

0

Não se aplica

Reutilização de Código Fonte

0

Não se aplica

Facilidade de Implantação

0

Não se aplica

Facilidade Operacional

0

Não se aplica

Múltiplos Locais

0

Não se aplica

Facilidade de Mudanças

0

Não se aplica

* * * Nível de Influência

0

 
Fator de Ajuste = (Nível de Influência * 0,01) + 0,65

0,65

 

QUADRO 3.3 - Total do Fator de Ajuste

3.5 Cálculo dos Pontos Por Função

Este passo consiste em produzir o total de pontos por função de um projeto de desenvolvimento. A seguinte fórmula deve ser usada:

 

PF_DESENVOLVIMENTO = PF_NÃO_AJUSTADO * FATOR_AJUSTE

Onde:

- PF_DESENVOLVIMENTO = Total de Pontos por Função do Desenvolvimento

- PF_NÃO_AJUSTADO = Total de Pontos por Função Não Ajustados

- FATOR_AJUSTE = Valor do Fator Ajuste

Conclui-se então que o total de pontos por função do Aplicativo Ferramentas Noc é:

PF_DESENVOLVIMENTO = PF_NÃO_AJUSTADO * FATOR_DE_AJUSTE

PF_DESENVOLVIMENTO = 15 * 0,65 = 9,75 = 10

4 Conclusão

O ambiente orientado a documento representa avanços significativos na melhoria da comunicação e produtividade das empresas. A comunicação rápida torna uma empresa mais eficaz, pois a pessoa cria a informação e esta está disponível para as pessoas que a utilizam, e o ciclo de interação pode ocorrer em tempo real.

O compartilhamento de informações entre departamentos e indivíduos torna a companhia mais dinâmica. São grandes os desafios que as empresas têm enfrentado para gerenciar os vastos fluxos de dados e informações gerados diariamente, e os recentes desenvolvimentos que concorreram para colocar esses objetivos ao alcance de qualquer organização.

Mas é preciso mensurar os aplicativos desenvolvidos neste ambiente.

A métrica escolhida para esta tarefa foi a análise de pontos por função [CON85,FEN93,SHE95].

Esta técnica apregoa que dimensiona sistemas a partir de uma visão de seu usuário/cliente sem levar em conta a tecnologia que está sendo usada na confecção dos aplicativos. Esta afirmativa não funciona. É correta mas, quando os aplicativos que estão sendo desenvolvidos utilizam softwares das novas tecnologia, este ambiente ou tecnologia tem que ser levado em consideração, sim.

Olhar-se-á o ambiente que está sendo analisado é apresentar-se-á uma proposta para contar aplicativos desenvolvidos no ambiente orientado a documento. Este é o propósito deste trabalho.

Referências Bibliográficas

 

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                    [BOR96a] BORGES, Roberto C. de Mello. Interface homem-máquina                        em  hiperdocumentos. Porto Alegre : CPGCC da UFRGS, 1996.

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[WEI 92] WEISSHEIMER, Érico Olavo. Uma linguagem para criação de hiperdocumentos. Porto Alegre : CPGCC da UFRGS, 1992.