Arquitetura Cliente-servidor
Autora: Sara Fichman Raskin
“Um microcomputador que não for capaz de se comunicar com os outros micros só vai encontrar em breve uma tomada de força em museus de tecnologia”.Assim começa o artigo da VEJA que fala sobre a Exponet 92, 3a. Exposição Nacional de Produtos e Serviços de Redes Locais, realizada entre os dias 24 e 27 de março em São Paulo. Quem teve oportunidade de participar desse evento, certamente não pensa que a afirmação acima é um exagero. As previsões dos especialistas são que, em 1994, as empresas vão gastar 80% do seu orçamento de informática em redes de micros.
Os termos mais badalados durante o Congresso foram Downsizing, super servidores, arquitetura cliente-servidor e 10 baseT, que teve seu ponto alto no debate entre os representantes internacionais da Novell e da Microsofts (Netware ou Lan Manager?).
Na palestra “Introdução à Arquitetura Cliente-servidor”, Osvaldo Barbosa de Oliveira, da Microsoft Brasil, abordou o assunto de maneira simples e objetiva.
Segundo o palestrante, são quatro os componentes de uma aplicação para nos fazerem entender a arquitetura cliente-servidor: a tela, a lógica de integridade, a lógica de apresentação e o método de acesso.
Nos sistemas multiusuários em mainframes, todo o processamento é concentrado na CPU central: o cliente trabalha nos terminais burros e os 4 elementos ( tele, lógica de apresentação, integridade e métodos de acesso) estão do lado da CPU. Já na arquitetura tradicional de rede, o servidor é encarado apenas como um armazenador de dados, sem nenhum método de acesso. Todos os elementos estão do lado do cliente, acarretando grande tráfego na rede, além de não aproveitar os recursos do servidor e oferecer pouca segurança.
No modelo ciente-servidor, a aplicação está dividida em duas partes: no lado do cliente nós temos a tela e a lógica de apresentação ( entrada de dados), e do lado do servidor a lógica de integridade e o método de acesso. Com a integridade dos dados forçada no servidor, melhora o tráfego da rede, pois só passa a informação filtrada, realmente necessária. O servidor, nesse caso, passa a ser ativo e por isso deve executar um sistema gerenciador de banco de dados.
Para o cliente ( usuário) estão disponíveis diversos tipos de aplicativos de acordo com as tarefas a serem realizadas. Além das linguagens, planilhas etc, que já conhecemos, existem ferramentas novas para o ambiente Windows como por exemplo o VISUAL BASIC, linguagem que gera aplicativos Windows com grande velocidade de desenvolvimento.
Reforçando, o benefício mais imediato do modelo cliente-servidor é a diminuição de tráfego na rede, pois o banco de dados reside no servidor, logo a integridade dos dados é centralizada e garantida. A aplicação não precisa mais se preocupar com isso e sua manutenção se torna mais simples.
Os elementos do novo modelo são, do lado do servidor o sistema operacional e o banco de dados de servidor. Do lado da estação, o sistema operacional e os aplicativos “Front-ends”.
O banco de dados do servidor deve ser do padrão SQL e prover 3 itens básicos: inteligência no servidor através de regaras e procedimentos que garantam a integridade de referencial; processamento de transações; e recuperabilidade , com back-up on-line.
O sistema operacional do servidor deve: ser multi-tarefas preemptivo para impedir que aplicativos derrubem o sistema; ser multithread ( mini-tarefas otimizam o uso de memória); e ter memória protegida, para evitar que aplicativos escrevam em área de memória de outros aplicativos. O UNIX e o OS/2 são sistemas que preenchem esses requisitos.
Quanto ao sistema operacional da estação, nós termos o MS-DOS , que tem como vantagem aproveitar o parque instalado em XT's; e o WINDOWS, que oferece uma interface gráfica ideal para aplicativos cliente-servidor.
Na realidade, o S.O apontado como ideal para as estações do modelo em questão é o Windows, pois além da interface gráfica que facilita a comunicação com o usuário, um grande número de aplicativos front-end e ferramentas de desenvolvimento estão sendo disponibilizados para este ambiente. Podemos destacar o MS-WORD for WINDOWS, o MS Excel for WINDOWS, Power Builder, Visual Basic, Q + E, access SQL e Microsoft Excel.
O palestrante concluiu dizendo que a arquitetura cliente-servidor aproveita o que tem de melhor de cada um, cliente e servidor. Do lado do servidor, um ambiente multi-usuário, com administração de dados centralizada e segurança sofisticada. Do lado do cliente um ambiente individual, com interface gráfica e interativa. Uma arquitetura de processamento de mainframes desenvolvida em redes de PC que por sua segurança, confiabilidade, simplicidade e custos reduzidos, viabiliza o Downsizing, também em moda. Mas esse, é outro assunto.
“Um microcomputador que não for capaz de se comunicar com os outros micros só vai encontrar em breve uma tomada de força em museus de tecnologia”.Assim começa o artigo da VEJA que fala sobre a Exponet 92, 3a. Exposição Nacional de Produtos e Serviços de Redes Locais, realizada entre os dias 24 e 27 de março em São Paulo. Quem teve oportunidade de participar desse evento, certamente não pensa que a afirmação acima é um exagero. As previsões dos especialistas são que, em 1994, as empresas vão gastar 80% do seu orçamento de informática em redes de micros.
Os termos mais badalados durante o Congresso foram Downsizing, super servidores, arquitetura cliente-servidor e 10 baseT, que teve seu ponto alto no debate entre os representantes internacionais da Novell e da Microsofts (Netware ou Lan Manager?).
Na palestra “Introdução à Arquitetura Cliente-servidor”, Osvaldo Barbosa de Oliveira, da Microsoft Brasil, abordou o assunto de maneira simples e objetiva.
Segundo o palestrante, são quatro os componentes de uma aplicação para nos fazerem entender a arquitetura cliente-servidor: a tela, a lógica de integridade, a lógica de apresentação e o método de acesso.
Nos sistemas multiusuários em mainframes, todo o processamento é concentrado na CPU central: o cliente trabalha nos terminais burros e os 4 elementos ( tele, lógica de apresentação, integridade e métodos de acesso) estão do lado da CPU. Já na arquitetura tradicional de rede, o servidor é encarado apenas como um armazenador de dados, sem nenhum método de acesso. Todos os elementos estão do lado do cliente, acarretando grande tráfego na rede, além de não aproveitar os recursos do servidor e oferecer pouca segurança.
No modelo ciente-servidor, a aplicação está dividida em duas partes: no lado do cliente nós temos a tela e a lógica de apresentação ( entrada de dados), e do lado do servidor a lógica de integridade e o método de acesso. Com a integridade dos dados forçada no servidor, melhora o tráfego da rede, pois só passa a informação filtrada, realmente necessária. O servidor, nesse caso, passa a ser ativo e por isso deve executar um sistema gerenciador de banco de dados.
Para o cliente ( usuário) estão disponíveis diversos tipos de aplicativos de acordo com as tarefas a serem realizadas. Além das linguagens, planilhas etc, que já conhecemos, existem ferramentas novas para o ambiente Windows como por exemplo o VISUAL BASIC, linguagem que gera aplicativos Windows com grande velocidade de desenvolvimento.
Reforçando, o benefício mais imediato do modelo cliente-servidor é a diminuição de tráfego na rede, pois o banco de dados reside no servidor, logo a integridade dos dados é centralizada e garantida. A aplicação não precisa mais se preocupar com isso e sua manutenção se torna mais simples.
Os elementos do novo modelo são, do lado do servidor o sistema operacional e o banco de dados de servidor. Do lado da estação, o sistema operacional e os aplicativos “Front-ends”.
O banco de dados do servidor deve ser do padrão SQL e prover 3 itens básicos: inteligência no servidor através de regaras e procedimentos que garantam a integridade de referencial; processamento de transações; e recuperabilidade , com back-up on-line.
O sistema operacional do servidor deve: ser multi-tarefas preemptivo para impedir que aplicativos derrubem o sistema; ser multithread ( mini-tarefas otimizam o uso de memória); e ter memória protegida, para evitar que aplicativos escrevam em área de memória de outros aplicativos. O UNIX e o OS/2 são sistemas que preenchem esses requisitos.
Quanto ao sistema operacional da estação, nós termos o MS-DOS , que tem como vantagem aproveitar o parque instalado em XT's; e o WINDOWS, que oferece uma interface gráfica ideal para aplicativos cliente-servidor.
Na realidade, o S.O apontado como ideal para as estações do modelo em questão é o Windows, pois além da interface gráfica que facilita a comunicação com o usuário, um grande número de aplicativos front-end e ferramentas de desenvolvimento estão sendo disponibilizados para este ambiente. Podemos destacar o MS-WORD for WINDOWS, o MS Excel for WINDOWS, Power Builder, Visual Basic, Q + E, access SQL e Microsoft Excel.
O palestrante concluiu dizendo que a arquitetura cliente-servidor aproveita o que tem de melhor de cada um, cliente e servidor. Do lado do servidor, um ambiente multi-usuário, com administração de dados centralizada e segurança sofisticada. Do lado do cliente um ambiente individual, com interface gráfica e interativa. Uma arquitetura de processamento de mainframes desenvolvida em redes de PC que por sua segurança, confiabilidade, simplicidade e custos reduzidos, viabiliza o Downsizing, também em moda. Mas esse, é outro assunto.