COLUNA DO ESTAGIÁRIO CELEPARIANO

Autores: Wilson Mauri de Bonfim, Michel P. B. Salvatierra Barroso.

Trabalhamos com grande número de estagiários e, a cada semestre, chega uma nova turma, tornando complicado assimilar rapidamente o nome de todos, suas funções, onde estão alocados, etc. Para facilitar, criamos um sistema a partir do Lotus Notes, onde mantemos um cadastro, com a foto e os dados de cada um.

Sentimos esta necessidade, quando, certa manhã, logo no início do expediente, a Maitê, coordenadora da DITEC-F, necessitava com urgência resolver um problema referente a um programa em Access.

Consultando as fichas dos novos estagiários, verificou que uma das novas estagiárias, a Roseli Ayumi, era a "bam-bam-bam" no assunto. Dirigiu-se à sala dos estagiários, deu uma olhada rápida na turma e observou que apenas uma das novas estagiárias tinha traços orientais. Não titubeou, chamou-a, entregou a tarefa e recomendou-lhe urgência no processo.

No final da manhã, encontrei a nova estagiária desesperada, estática, com os olhos esbugalhados na frente do micro, com aquela cara de mato ou morro. Ou corre para o mato ou foge para o morro.

Verificando a dificuldade, chamei outra das novas estagiárias, que entendia muito bem de Access, para dar uma ajuda. O problema foi resolvido rapidamente, e o serviço entregue.

Só duas pequenas coisas não ficaram bem explicadas... A nossa coordenadora não conseguiu entender como a Ayumi tinha mudado tanto de aparência em apenas uma manhã, e a Carmem Tieko ficou sem entender por que a coordenadora insistia em chamá-la de Ayumi quando entregou-lhe a tarefa em Access, software do qual ela não entendia bulhufas, já que tinha acabado de sair de um treinamento exaustivo em Natural.

Hoje, as personagens já não estagiam mais na Celepar, deixando conosco a saudade de duas excelentes estagiárias que, sem saber, foram indiretamente responsáveis pelo desenvolvimento e implantação do Cadastro de Estagiários com a foto de cada um.

Para evitar outros problemas com Access, já que a identificação dos estagiários foi resolvida, apresentamos o texto abaixo, escrito pelo estagiário Michel, com algumas dicas sobre este software.

DICAS DO ACCESS

Aperfeiçoamento :

 

A Microsoft especificou 2 Mb como o requisito mínimo para o Access 1.0, mas 4 Mb era o limite inferior prático para execução do Access 1.0. No caso do Access 2.0, a Microsoft recomenda no mínimo 6 Mb, mas você necessita de 8 Mb de RAM para executar aplicações do Access 2.0 com qualquer conteúdo. 12 Mb a 16 Mb de RAM proporcionam melhora substancial na velocidade operacional da aplicação.

Compactação do Access:

Se o processo de compactação falhar, seu banco de dados pode ficar danificado. Portanto, não é uma boa prática compactar o banco de dados em um novo banco de dados com o mesmo nome. Só faça isso se tiver feito antes uma cópia de reserva do seu banco de dados com nome diferente, em um diretório diferente.

Conversão de dados :

Embora você possa converter um arquivo MDB do Access 1.0 para o formato do Access 2.0, o Access 2.0 não oferece um meio de converter arquivos do seu próprio formato para os formatos do Access 1.0.

Atribuindo informações a campos de sua tabela :

Use nomes distintos para cada campo, com nomes fortes e objetivos.

Evite alterar nomes de campo. Se foram criados formulários para entrada de dados ou relatórios que utilizem os dados desses campos, o Access não troca os nomes dos campos que você atribuiu à caixa de textos e a outros objetos nos formulários ou aos grupos nos relatórios.

Copiar Formulários :

Evite copiar formulários em geral e colar em um outro ou até mesmo no próprio banco de dados. O Access quando copia um formulário para outro banco de dados ele não copia somente o formulário em si, mas também todos os eventos, códigos de programação existentes no formulário. Portanto, é bom evitar a cópia de formulário para, no futuro, o seu sistema rodar corretamente.

Copiar Macros :

As macros lhe dão a capacidade de automatizar seu trabalho e de criar sistemas que outras pessoas podem usar sem sua assistência.

opiar linhas de uma macro e colá-las em outra macro não modifica os argumentos das ações. Certifique-se de que os argumentos foram verificados depois da colagem, para assegurar-se de que eles refletem o que devem fazer na nova localização.

Se estiver em dúvida sobre qual sintaxe deve ser usada, utilize a sintaxe completa. Se você usar a sintaxe curta em uma situação inadequada, a macro não poderá ser executada. O uso da sintaxe completa também faz com que as macros funcionem com maior rapidez.

CONCLUSÃO :

O Microsoft Access 1.0 introduziu uma nova abordagem para a escrita de macros que automatizam operações repetitivas no banco de dados. O Access 2.0 estende a linguagem de programação repleta de recursos da versão 1.0, o Access Basic, modelado com base no Visual Basic 3.0. A sintaxe é fácil de aprender, embora o Access Basic ofereça um vocabulário suficientemente rico para satisfazer programadores veteranos em aplicações em xBase e Paradox.

Michel P. B. Salvatierra Barroso estagiário - DITEC-F Estudante do 4° ano do Curso de Bacharelado em Análise de Sistemas - PUC-PR