Comércio Eletrônico
Autor: Juliano Marcos Cartaxo - Estagiário da SEPL
Nos dias de hoje, o estudo do Comércio Eletrônico e a compreensão do perfil dos clientes vêm favorecendo a ampliação deste canal de vendas. As pessoas consomem cada vez mais produtos e serviços pela Internet, o que faz com que a rede deixe de ser um grande canal de informação, para se tornar um efetivo instrumento de negócios, onde cliente e empresa podem se beneficiar.
O Comércio Eletrônico é uma forma de comércio onde o produto é conhecido, demonstrado e vendido por meios eletrônicos. Pode ser definido, também, como a capacidade de realizar transações envolvendo a troca de bens ou serviços entre duas ou mais partes, utilizando ferramentas eletrônicas e tecnologias emergentes. Atualmente, o meio mais popular de Comércio Eletrônico é a Internet. A localização geográfica é irrelevante, contribuindo sensivelmente para a globalização do comércio mundial.
O crescimento do uso da Internet no Brasil e no mundo tem despertado interesse de organizações e grupos de pesquisa, em torno das oportunidades e facilidades que se sucedem. Pode-se observar hoje no comércio eletrônico exemplos de sucesso milionário (Amazon Books, Cisco e Yahoo), bem como ações de marketing e vendas que trazem pouco resultado, gerando, assim, dentro do mesmo campo de atuação, um contraste de grande envergadura.
Formas de Pagamento
Um fator de suma importância é confiabilidade nos pagamentos. Existem várias formas de pagamento. Pode-se citar: ligar para um número 0800 e informar os dados necessários; enviar um fax ou e-mail com as devidas informações para os comerciantes; preencher um formulário no site com as devidas informações utilizando um servidor seguro (que dispõe de recursos de criptografia para enviar os dados) ou um servidor inseguro (que não utiliza nenhum recurso de segurança para a transmissão dos dados).
Existem, ainda, os esquemas de pagamento digital, como o CyberCash. No CyberCash o comprador tem uma carteira eletrônica e uma identidade digital para cada cartão de crédito credenciado, fornecido pelo banco que emitiu o cartão. Quando uma compra é feita, todos os detalhes da transação e a identidade digital, tanto dos compradores quanto das empresas, são criptografados e enviados para o banco do comerciante, que verifica os dados junto ao banco ao qual o cartão está vinculado. Confirmações são enviadas para as duas partes envolvidas e então a mercadoria é despachada.
A questão de pagamento é indicada como responsável pela não aceitação em massa do Comércio Eletrônico - muitas pessoas ainda temem colocar seu número do cartão de crédito na rede. Por isso, várias empresas estão investindo em uma solução que possa garantir segurança nas transações, como veremos adiante.
Custos
Essa tendência do mercado para a venda no meio virtual vem necessitando, cada vez mais, altos investimentos. Em geral, um site simples sem muitos recursos não exige um investimento muito elevado, podendo ser realizado com 100 reais (bem menos que um minúsculo quadrado preto e branco no jornal dominical que só aparece um dia). Entretanto, os projetos de implementação de um site de empresas de grande porte, com a utilização dos vários recursos disponíveis, são caros, chegando a valores entre 200 a 300 mil reais que refletem na animação do site e seus recursos. Mas pode-se encontrar soluções para todos os gostos e bolsos.
Vantagens e Desvantagens
A cada dia, mais pessoas têm acesso à Internet. Muitas fazem compras online, por uma série de razões que começam pelo nível de conveniência que as pessoas desejam. As compras on-line oferecem inúmeras vantagens. A comparação dos produtos é rápida e simples. Não há necessidade dos consumidores abandonarem o conforto de suas casas. Eles podem fazer suas encomendas 24 horas por dia, que as lojas sempre estarão abertas. Os transtornos cotidianos das compras convencionais como engarrafamentos, vendedores mal informados e insistentes não ocorrem no Comércio Eletrônico.
Outras vantagens existentes são: os clientes possuem mais opções de escolha e até mesmo de customização; o tempo de busca e escolha diminui; o custo do produto é minimizado, fato decorrente da diminuição dos custos de transporte, armazenamento e distribuição.
O Comércio Eletrônico também pode oferecer quantidade de informações ilimitadas para os consumidores que podem acessá-las de acordo com seu interesse. Isso é possível porque o espaço na Internet é barato. Além de tudo, os comerciantes ganham um canal adicional de distribuição para seus produtos.
Os comerciantes são seduzidos pelo chamado marketing interativo, pela possibilidade de expansão de mercado e pela redução de custos. O marketing interativo é responsável pela identificação e negociação com potenciais clientes e fornecedores.
Uma das desvantagens para os consumidores é a infra-estrutura (computador, modem, linha telefônica, e assinatura a um provedor de Internet) necessária para usufruir dos sistemas de Comércio Eletrônico. Um computador básico, hoje em dia, custa em média 1.000 reais. Mas ainda existe o custo mensal que consiste na assinatura do provedor (cerca de 30 reais), e o aumento de mais ou menos 30% da conta telefônica.
As novas tendências em Comércio Eletrônico
O mundo dos negócios vem percebendo rapidamente o imenso potencial do Comércio Eletrônico. Em função de sua utilização, uma série de conceitos estão sendo revistos e modificados. Alguns dos benefícios que vêm sendo obtidos em função da utilização das novas soluções são os seguintes:
Os Sistemas de Comércio Eletrônico passam a incorporar Regras de Negócio voltadas para a determinação do perfil dos clientes e oferecimento de promoções e produtos complementares. Através das técnicas de One-to-One Marketing pode-se personalizar totalmente as sessões de consulta de clientes a sites de Comércio Eletrônico, maximizando as possibilidades de venda e oferecendo um tratamento totalmente personalizado.
Os produtos oferecidos em sites de Comércio Eletrônico passam a ser produzidos seguindo exatamente a especificação do cliente. Através da utilização de Regras de Negócio voltadas para a configuração de produtos, os Sistemas podem guiar o usuário durante todo o processo de configuração, possibilitando a criação de produtos totalmente personalizados.
Cuidar bem do cliente, antecipando-se com relação a suas necessidades também é um dos desafios dos Sistemas de Comércio Eletrônico. Regras de Negócio que automatizam a condução do relacionamento com o cliente através da emissão inteligente de e-mails.
A integração entre os elementos de toda a cadeia de fornecimento (cliente, sites de Comércio Eletrônico, fornecedores, terceiros) passa a ser muito maior em relação aos métodos tradicionais. Sistemas que integram toda a cadeia de fornecimento consistem em uma nova filosofia de negócios.
Os produtos passam a poder ser produzidos somente em função de pedidos específicos. Com isso consegue-se uma diminuição nos níveis de estoque. Em indústrias, a tendência é que Sistemas de Comércio Eletrônico sejam conectados a softwares de ERP para que se possa viabilizar a fabricação just-in-time em função de pedidos vindos da Internet.
As regras de negócio contidas nos Sistemas de Comércio Eletrônico devem poder ser rapidamente modificadas, uma vez que novos produtos e promoções sempre estarão sendo dinamicamente incluídos. Para tal, é extremamente desejável que as regras de negócio estejam separadas da lógica da aplicação. Dessa forma, a manutenção e atualização das mesmas pode ser facilmente realizada. As Regras de Negócio são encapsuladas em agentes inteligentes programados em Java, responsáveis por atividades como determinar o perfil do cliente, auxiliá-lo na configuração de produtos, sugerir promoções e produtos complementares, etc.
Em função do grande volume de informações que devem ser constantemente atualizadas, um dos requisitos dos Sistemas de Comércio Eletrônico é que o conteúdo das páginas HTML seja modificado dinamicamente. Dentre os Servidores Web que suportam a construção de páginas com conteúdo dinâmico destacam-se ferramentas como Domino Merchant, da Lotus, utilizado em projetos de Sistemas de Comércio Eletrônico. Pode-se, também, utilizar aplicações Java Server-Side para criar sites de conteúdo dinâmico.
Para tornar mais simples a integração entre os sistemas já existentes na Organização residentes em diferentes plataformas, softwares de middleware que funcionam com o conceito de subscrição/publicação disparadas por eventos, são extremamente úteis na implementação dos novos Sistemas de Comércio Eletrônico. Suporte à tecnologia CORBA para integração entre as plataformas é uma tendência que se concretiza no que se refere à integração entre os ambientes.
REFERÊNCIA
NEGÓCIOS com e-business. Disponível em: <http://orion.planetarium.com.br/ebusiness/midia/comelet/Default.htm>
Nos dias de hoje, o estudo do Comércio Eletrônico e a compreensão do perfil dos clientes vêm favorecendo a ampliação deste canal de vendas. As pessoas consomem cada vez mais produtos e serviços pela Internet, o que faz com que a rede deixe de ser um grande canal de informação, para se tornar um efetivo instrumento de negócios, onde cliente e empresa podem se beneficiar.
O Comércio Eletrônico é uma forma de comércio onde o produto é conhecido, demonstrado e vendido por meios eletrônicos. Pode ser definido, também, como a capacidade de realizar transações envolvendo a troca de bens ou serviços entre duas ou mais partes, utilizando ferramentas eletrônicas e tecnologias emergentes. Atualmente, o meio mais popular de Comércio Eletrônico é a Internet. A localização geográfica é irrelevante, contribuindo sensivelmente para a globalização do comércio mundial.
O crescimento do uso da Internet no Brasil e no mundo tem despertado interesse de organizações e grupos de pesquisa, em torno das oportunidades e facilidades que se sucedem. Pode-se observar hoje no comércio eletrônico exemplos de sucesso milionário (Amazon Books, Cisco e Yahoo), bem como ações de marketing e vendas que trazem pouco resultado, gerando, assim, dentro do mesmo campo de atuação, um contraste de grande envergadura.
Formas de Pagamento
Um fator de suma importância é confiabilidade nos pagamentos. Existem várias formas de pagamento. Pode-se citar: ligar para um número 0800 e informar os dados necessários; enviar um fax ou e-mail com as devidas informações para os comerciantes; preencher um formulário no site com as devidas informações utilizando um servidor seguro (que dispõe de recursos de criptografia para enviar os dados) ou um servidor inseguro (que não utiliza nenhum recurso de segurança para a transmissão dos dados).
Existem, ainda, os esquemas de pagamento digital, como o CyberCash. No CyberCash o comprador tem uma carteira eletrônica e uma identidade digital para cada cartão de crédito credenciado, fornecido pelo banco que emitiu o cartão. Quando uma compra é feita, todos os detalhes da transação e a identidade digital, tanto dos compradores quanto das empresas, são criptografados e enviados para o banco do comerciante, que verifica os dados junto ao banco ao qual o cartão está vinculado. Confirmações são enviadas para as duas partes envolvidas e então a mercadoria é despachada.
A questão de pagamento é indicada como responsável pela não aceitação em massa do Comércio Eletrônico - muitas pessoas ainda temem colocar seu número do cartão de crédito na rede. Por isso, várias empresas estão investindo em uma solução que possa garantir segurança nas transações, como veremos adiante.
Custos
Essa tendência do mercado para a venda no meio virtual vem necessitando, cada vez mais, altos investimentos. Em geral, um site simples sem muitos recursos não exige um investimento muito elevado, podendo ser realizado com 100 reais (bem menos que um minúsculo quadrado preto e branco no jornal dominical que só aparece um dia). Entretanto, os projetos de implementação de um site de empresas de grande porte, com a utilização dos vários recursos disponíveis, são caros, chegando a valores entre 200 a 300 mil reais que refletem na animação do site e seus recursos. Mas pode-se encontrar soluções para todos os gostos e bolsos.
Vantagens e Desvantagens
A cada dia, mais pessoas têm acesso à Internet. Muitas fazem compras online, por uma série de razões que começam pelo nível de conveniência que as pessoas desejam. As compras on-line oferecem inúmeras vantagens. A comparação dos produtos é rápida e simples. Não há necessidade dos consumidores abandonarem o conforto de suas casas. Eles podem fazer suas encomendas 24 horas por dia, que as lojas sempre estarão abertas. Os transtornos cotidianos das compras convencionais como engarrafamentos, vendedores mal informados e insistentes não ocorrem no Comércio Eletrônico.
Outras vantagens existentes são: os clientes possuem mais opções de escolha e até mesmo de customização; o tempo de busca e escolha diminui; o custo do produto é minimizado, fato decorrente da diminuição dos custos de transporte, armazenamento e distribuição.
O Comércio Eletrônico também pode oferecer quantidade de informações ilimitadas para os consumidores que podem acessá-las de acordo com seu interesse. Isso é possível porque o espaço na Internet é barato. Além de tudo, os comerciantes ganham um canal adicional de distribuição para seus produtos.
Os comerciantes são seduzidos pelo chamado marketing interativo, pela possibilidade de expansão de mercado e pela redução de custos. O marketing interativo é responsável pela identificação e negociação com potenciais clientes e fornecedores.
Uma das desvantagens para os consumidores é a infra-estrutura (computador, modem, linha telefônica, e assinatura a um provedor de Internet) necessária para usufruir dos sistemas de Comércio Eletrônico. Um computador básico, hoje em dia, custa em média 1.000 reais. Mas ainda existe o custo mensal que consiste na assinatura do provedor (cerca de 30 reais), e o aumento de mais ou menos 30% da conta telefônica.
As novas tendências em Comércio Eletrônico
O mundo dos negócios vem percebendo rapidamente o imenso potencial do Comércio Eletrônico. Em função de sua utilização, uma série de conceitos estão sendo revistos e modificados. Alguns dos benefícios que vêm sendo obtidos em função da utilização das novas soluções são os seguintes:
- One-to-One Marketing
Os Sistemas de Comércio Eletrônico passam a incorporar Regras de Negócio voltadas para a determinação do perfil dos clientes e oferecimento de promoções e produtos complementares. Através das técnicas de One-to-One Marketing pode-se personalizar totalmente as sessões de consulta de clientes a sites de Comércio Eletrônico, maximizando as possibilidades de venda e oferecendo um tratamento totalmente personalizado.
- Produção" Build to order" e "Mass Customization"
Os produtos oferecidos em sites de Comércio Eletrônico passam a ser produzidos seguindo exatamente a especificação do cliente. Através da utilização de Regras de Negócio voltadas para a configuração de produtos, os Sistemas podem guiar o usuário durante todo o processo de configuração, possibilitando a criação de produtos totalmente personalizados.
- Customer Care
Cuidar bem do cliente, antecipando-se com relação a suas necessidades também é um dos desafios dos Sistemas de Comércio Eletrônico. Regras de Negócio que automatizam a condução do relacionamento com o cliente através da emissão inteligente de e-mails.
- Integração da Cadeia de Fornecimento
A integração entre os elementos de toda a cadeia de fornecimento (cliente, sites de Comércio Eletrônico, fornecedores, terceiros) passa a ser muito maior em relação aos métodos tradicionais. Sistemas que integram toda a cadeia de fornecimento consistem em uma nova filosofia de negócios.
- Fabricação "Just-in-time"
Os produtos passam a poder ser produzidos somente em função de pedidos específicos. Com isso consegue-se uma diminuição nos níveis de estoque. Em indústrias, a tendência é que Sistemas de Comércio Eletrônico sejam conectados a softwares de ERP para que se possa viabilizar a fabricação just-in-time em função de pedidos vindos da Internet.
- Agentes Inteligentes e Regras de Negócio
As regras de negócio contidas nos Sistemas de Comércio Eletrônico devem poder ser rapidamente modificadas, uma vez que novos produtos e promoções sempre estarão sendo dinamicamente incluídos. Para tal, é extremamente desejável que as regras de negócio estejam separadas da lógica da aplicação. Dessa forma, a manutenção e atualização das mesmas pode ser facilmente realizada. As Regras de Negócio são encapsuladas em agentes inteligentes programados em Java, responsáveis por atividades como determinar o perfil do cliente, auxiliá-lo na configuração de produtos, sugerir promoções e produtos complementares, etc.
- Servidores Web com Conteúdo Dinâmico
Em função do grande volume de informações que devem ser constantemente atualizadas, um dos requisitos dos Sistemas de Comércio Eletrônico é que o conteúdo das páginas HTML seja modificado dinamicamente. Dentre os Servidores Web que suportam a construção de páginas com conteúdo dinâmico destacam-se ferramentas como Domino Merchant, da Lotus, utilizado em projetos de Sistemas de Comércio Eletrônico. Pode-se, também, utilizar aplicações Java Server-Side para criar sites de conteúdo dinâmico.
- Sistemas de Middleware e Tencologia CORBA
Para tornar mais simples a integração entre os sistemas já existentes na Organização residentes em diferentes plataformas, softwares de middleware que funcionam com o conceito de subscrição/publicação disparadas por eventos, são extremamente úteis na implementação dos novos Sistemas de Comércio Eletrônico. Suporte à tecnologia CORBA para integração entre as plataformas é uma tendência que se concretiza no que se refere à integração entre os ambientes.
REFERÊNCIA
NEGÓCIOS com e-business. Disponível em: <http://orion.planetarium.com.br/ebusiness/midia/comelet/Default.htm>