Comissão de Estudos de Qualidade de Software CE-21:101.01
Autor: Danilo Scalet
Diante da importância que as aplicações de software têm assumido na sociedade, seja nos processos de gestão ou produção nas empresas, assim como influindo diretamente no dia-a-dia dos cidadãos, a qualidade de software passa a ser fator diferencial de competitividade para os produtores de software, além de referencial indispensável para os consumidores.
A qualidade do software necessita ser acompanhada e avaliada quanto aos seus produtos, bem como no próprio processo de desenvolvimento, implantação e manutenção. Com a finalidade de se estabelecer um modelo que permita executar essa avaliação, são definidas normas internacionais que podem ser utilizadas por fornecedores e compradores de software. Entre essas, a Norma Internacional ISO/IECC 9126:1991 (E) Information Tecnology - Software product evaluation - Quality characteristies and guidelines for their use é parte de um conjunto de documentos que proporciona esse modelo.
A norma ISO/IEC 9126 define que a qualidade de um software pode ser avaliada através das seguintes características:
. Funcionalidade: Conjunto de atributos que evidenciam a existência de um conjunto de funções e suas propriedades especificadas. As funções são as que satisfazem as necessidades explícitas ou implícitas;
. Confiabilidade: Conjunto de atributos que evidenciam a capacidade do software de manter seu nível de desempenho sob condições estabelecidas durante um período de tempo estabelecido;
. Usabilidade: Conjunto de atributos que evidenciam o esforço necessário para uso do software e a avaliação individual desse uso, por um conjunto de usuários;
. Eficiência: Conjunto de atributos que evidenciam o relacionamento entre o nível de desempenho do software e a quantidade de recursos utilizados, em condições estabelecidas;
. Manutenibilidade: Conjunto de atributos que evidenciam o esforço necessário para fazer modificações especificadas;
. Portabilidade: Conjunto de atributos que evidenciam a capacidade do software de ser transferido de um ambiente para outro.
Definidas as características de qualidade, a norma fornece um modelo de avaliação do software, que compreende os estágios de medição, pontuação e julgamento, visando obter-se uma decisão gerencial quanto à liberação ou não-liberação do produto de software. Cabe ressaltar que a norma trata de características e modelo de avaliação, porém não estabelece padrões de métricas, por considerar que não há consenso internacional para tanto, deixando que cada organização utilize critérios próprios para este fim.
Visando acompanhar a nível nacional os esforços realizados no âmbito internacional, a ABNT instalou a Comissão de Estudos CE-21:101.01 QUALIDADE DE SOFTWARE, vinculada à COMISSÃO TÉCNICA DE ENGENHARIA DE SOFTWARE E PORTABILIDADE CT-21:101, com a tarefa inicial de criar a norma brasileira equivalente à ISO/IEC 9126, utilizando essa Norma Internacional como texto-base. A Comissão de Estudos, da qual fazem parte representantes de empresas produtoras de software, além de consumidores e membros neutros, vem se reunindo mensalmente desde julho de 1993, gerando o texto que deverá tornar-se a Norma Brasileira sobre características de qualidade de software.
Diante da importância que as aplicações de software têm assumido na sociedade, seja nos processos de gestão ou produção nas empresas, assim como influindo diretamente no dia-a-dia dos cidadãos, a qualidade de software passa a ser fator diferencial de competitividade para os produtores de software, além de referencial indispensável para os consumidores.
A qualidade do software necessita ser acompanhada e avaliada quanto aos seus produtos, bem como no próprio processo de desenvolvimento, implantação e manutenção. Com a finalidade de se estabelecer um modelo que permita executar essa avaliação, são definidas normas internacionais que podem ser utilizadas por fornecedores e compradores de software. Entre essas, a Norma Internacional ISO/IECC 9126:1991 (E) Information Tecnology - Software product evaluation - Quality characteristies and guidelines for their use é parte de um conjunto de documentos que proporciona esse modelo.
A norma ISO/IEC 9126 define que a qualidade de um software pode ser avaliada através das seguintes características:
. Funcionalidade: Conjunto de atributos que evidenciam a existência de um conjunto de funções e suas propriedades especificadas. As funções são as que satisfazem as necessidades explícitas ou implícitas;
. Confiabilidade: Conjunto de atributos que evidenciam a capacidade do software de manter seu nível de desempenho sob condições estabelecidas durante um período de tempo estabelecido;
. Usabilidade: Conjunto de atributos que evidenciam o esforço necessário para uso do software e a avaliação individual desse uso, por um conjunto de usuários;
. Eficiência: Conjunto de atributos que evidenciam o relacionamento entre o nível de desempenho do software e a quantidade de recursos utilizados, em condições estabelecidas;
. Manutenibilidade: Conjunto de atributos que evidenciam o esforço necessário para fazer modificações especificadas;
. Portabilidade: Conjunto de atributos que evidenciam a capacidade do software de ser transferido de um ambiente para outro.
Definidas as características de qualidade, a norma fornece um modelo de avaliação do software, que compreende os estágios de medição, pontuação e julgamento, visando obter-se uma decisão gerencial quanto à liberação ou não-liberação do produto de software. Cabe ressaltar que a norma trata de características e modelo de avaliação, porém não estabelece padrões de métricas, por considerar que não há consenso internacional para tanto, deixando que cada organização utilize critérios próprios para este fim.
Visando acompanhar a nível nacional os esforços realizados no âmbito internacional, a ABNT instalou a Comissão de Estudos CE-21:101.01 QUALIDADE DE SOFTWARE, vinculada à COMISSÃO TÉCNICA DE ENGENHARIA DE SOFTWARE E PORTABILIDADE CT-21:101, com a tarefa inicial de criar a norma brasileira equivalente à ISO/IEC 9126, utilizando essa Norma Internacional como texto-base. A Comissão de Estudos, da qual fazem parte representantes de empresas produtoras de software, além de consumidores e membros neutros, vem se reunindo mensalmente desde julho de 1993, gerando o texto que deverá tornar-se a Norma Brasileira sobre características de qualidade de software.