Esses ludibriantes
Autor: Pedro Luis Kantek Garcia Navarro
O fato que vai se narrar, aconteceu há muitos anos. Ainda na década de 60, quando computador, era cérebro eletrônico, e profissionais de informática usavam avental e eram apontados na rua.
A CELEPAR tinha um Bull Gama 20, com uma impressora gigantesca e uma velocidade baixa, para os nossos atuais padrões, mas espantosamente rápida para a época.
Esta impressora estava instalada no “aquário”, exatamente de costas para o fim da escada que vem da entrada principal da Empresa. Quem chegava pela escada, apenas ouvia o barulho da máquina funcionando, e via o papel já impresso sendo derrubado na traseira da geringonça.
Um belo dia, um operador muito gozador, percebeu pelo movimento,que chegava uma delegação de moças estudantes do científico ( antigo segundo grau) de uma colégio de freiras. Na hora ele resolveu: “Vou pregar uma peça”. E imediatamente postou-se à frente da impressora, e passou a movimentar as mãos, como se ele estivesse datilografando o papel.
`Pela ordem, o cenário ficou assim: Primeiro o operador mexendo as mãos. Depois a impressora funcionando e tampando a visão que as moças tinham do operador, do qual só podiam ver as mãos se mexendo, depois o vidro e depois um bando de gente ( alunas, professoras, freiras, todo mundo) a exclamar oh!, ah! Que velocidade!, que datilógrafo rápido!
Quando a cena já durava algum tempo, todo mundo prestando atenção, um silêncio tenso no ar, deu-se o clímax: o operador na maior calma, parou a impressora, abriu a tampa, (todos pensando: o que será que ele vai fazer?), tirou uma borracha do bolso, fez o gesto de apagar alguma coisa, baixou a tampa, e recomeçou a gesticular como se ele tivesse voltado a datilografar. Nova série de ohs! E ahs!.
As meninas foram embora e devem estar pensando até hoje como um datilógrafo podia ser tão rápido, enquanto esta história foi contada e saboreada muitas vezes nesses quase 30 anos.
O fato que vai se narrar, aconteceu há muitos anos. Ainda na década de 60, quando computador, era cérebro eletrônico, e profissionais de informática usavam avental e eram apontados na rua.
A CELEPAR tinha um Bull Gama 20, com uma impressora gigantesca e uma velocidade baixa, para os nossos atuais padrões, mas espantosamente rápida para a época.
Esta impressora estava instalada no “aquário”, exatamente de costas para o fim da escada que vem da entrada principal da Empresa. Quem chegava pela escada, apenas ouvia o barulho da máquina funcionando, e via o papel já impresso sendo derrubado na traseira da geringonça.
Um belo dia, um operador muito gozador, percebeu pelo movimento,que chegava uma delegação de moças estudantes do científico ( antigo segundo grau) de uma colégio de freiras. Na hora ele resolveu: “Vou pregar uma peça”. E imediatamente postou-se à frente da impressora, e passou a movimentar as mãos, como se ele estivesse datilografando o papel.
`Pela ordem, o cenário ficou assim: Primeiro o operador mexendo as mãos. Depois a impressora funcionando e tampando a visão que as moças tinham do operador, do qual só podiam ver as mãos se mexendo, depois o vidro e depois um bando de gente ( alunas, professoras, freiras, todo mundo) a exclamar oh!, ah! Que velocidade!, que datilógrafo rápido!
Quando a cena já durava algum tempo, todo mundo prestando atenção, um silêncio tenso no ar, deu-se o clímax: o operador na maior calma, parou a impressora, abriu a tampa, (todos pensando: o que será que ele vai fazer?), tirou uma borracha do bolso, fez o gesto de apagar alguma coisa, baixou a tampa, e recomeçou a gesticular como se ele tivesse voltado a datilografar. Nova série de ohs! E ahs!.
As meninas foram embora e devem estar pensando até hoje como um datilógrafo podia ser tão rápido, enquanto esta história foi contada e saboreada muitas vezes nesses quase 30 anos.