Flagrantes
Saindo pelo Cano
Autor: Márcio Kabke Pinheiro – GSR
O caso a seguir não se passou aqui na CELEPAR (o pessoal, acho que está mais esperto e não tem fornecido material suficiente - mancadas - para esta seção), mas em uma empresa multinacional onde trabalhei antes de entrar aqui. E, como em boa parte dos casos, a vítima pertencia àquele ramo de pessoas obstinadas que sofrem todo tipo de agruras em mãos alheias. Ou no caso dele, nas suas próprias. Um estagiário. Tão competente quanto azarado, o coitado.
Enfim, ele foi junto com um técnico atender um equipamento em um cliente, logo após o almoço. Mal iniciaram o serviço, começou a se manifestar aquela lei da Física que diz que dois corpos não podem ocupar o mesmo espaço ao mesmo tempo. Adaptando, os líquidos ingeridos no almoço precisavam de local e estavam expulsando os que estavam no corpo de uma forma um tanto violenta... em resumo, ele precisava "tirar água do joelho", e urgente.
Foi até a mesa da secretária e perguntou onde ficava o banheiro masculino. Resposta: "Xi, o banheiro masculino fica no outro andar... mas você pode usar aquele ali, praticamente só eu o uso", apontando para uma porta com uma placa "mulheres". Mais do que prontamente, ele agradeceu a gentileza e entrou no recinto. Um típico banheiro residencial, adaptado ao uso do escritório que estava no andar: privada, uma pia e, satisfação suprema, uma daqueles urinóis masculinos para fazer o "dump aquático" em pé.
Ele se dirigiu a este e aliviou-se gloriosamente, num desafogo daqueles de sair lágrimas de satisfação dos olhos. Ao terminar o ato, ele se virou em direção à pia para lavar as mãos e ouviu um ruído estranho:
"Chop, chop, chop..." Gozado, parecia um barulho de alguém andando em um charco... Aí ele olhou para o chão, e, aterrorizado, imediatamente se deu conta do que havia ocorrido: como o banheiro era feminino, alguma "boa" alma havia retirado o sifão do urinol que ele usou, e um rio quente e caudaloso se dirigia em direção à porta. E rápido.
O desespero bateu. Ele começou a pegar todas as toalhas de papel do toalheiro e a colocar no chão para absorver o líquido... Mas, digamos que era muito líquido, ou pouca toalha. As mesmas acabaram e não houve jeito de conter a correnteza. Ele jogou as toalhas fora, lavou as mãos, respirou fundo e saiu do banheiro, com aquela cara de cachorro que caiu do caminhão de mudanças. O "rio" já estava perto da mesa da secretária...
Ele olhou para a moça e disse:
- Você não devia ter me deixado usar aquele banheiro...
Ela olhou para ele, olhou para o chão, colocou as mãos no rosto e respondeu, horrorizada:
- Meu Deus! Não me diga que...
- Digo sim...
Pra encurtar a história, tudo acabou bem, exceto pelo fato que o técnico que o acompanhava quase passou mal no recinto de tanto que riu da situação. Hoje ele é um técnico na mesma empresa, e faz tempo que não temos contato. Mas espero que esteja menos azarado...
Autor: Márcio Kabke Pinheiro – GSR
O caso a seguir não se passou aqui na CELEPAR (o pessoal, acho que está mais esperto e não tem fornecido material suficiente - mancadas - para esta seção), mas em uma empresa multinacional onde trabalhei antes de entrar aqui. E, como em boa parte dos casos, a vítima pertencia àquele ramo de pessoas obstinadas que sofrem todo tipo de agruras em mãos alheias. Ou no caso dele, nas suas próprias. Um estagiário. Tão competente quanto azarado, o coitado.
Enfim, ele foi junto com um técnico atender um equipamento em um cliente, logo após o almoço. Mal iniciaram o serviço, começou a se manifestar aquela lei da Física que diz que dois corpos não podem ocupar o mesmo espaço ao mesmo tempo. Adaptando, os líquidos ingeridos no almoço precisavam de local e estavam expulsando os que estavam no corpo de uma forma um tanto violenta... em resumo, ele precisava "tirar água do joelho", e urgente.
Foi até a mesa da secretária e perguntou onde ficava o banheiro masculino. Resposta: "Xi, o banheiro masculino fica no outro andar... mas você pode usar aquele ali, praticamente só eu o uso", apontando para uma porta com uma placa "mulheres". Mais do que prontamente, ele agradeceu a gentileza e entrou no recinto. Um típico banheiro residencial, adaptado ao uso do escritório que estava no andar: privada, uma pia e, satisfação suprema, uma daqueles urinóis masculinos para fazer o "dump aquático" em pé.
Ele se dirigiu a este e aliviou-se gloriosamente, num desafogo daqueles de sair lágrimas de satisfação dos olhos. Ao terminar o ato, ele se virou em direção à pia para lavar as mãos e ouviu um ruído estranho:
"Chop, chop, chop..." Gozado, parecia um barulho de alguém andando em um charco... Aí ele olhou para o chão, e, aterrorizado, imediatamente se deu conta do que havia ocorrido: como o banheiro era feminino, alguma "boa" alma havia retirado o sifão do urinol que ele usou, e um rio quente e caudaloso se dirigia em direção à porta. E rápido.
O desespero bateu. Ele começou a pegar todas as toalhas de papel do toalheiro e a colocar no chão para absorver o líquido... Mas, digamos que era muito líquido, ou pouca toalha. As mesmas acabaram e não houve jeito de conter a correnteza. Ele jogou as toalhas fora, lavou as mãos, respirou fundo e saiu do banheiro, com aquela cara de cachorro que caiu do caminhão de mudanças. O "rio" já estava perto da mesa da secretária...
Ele olhou para a moça e disse:
- Você não devia ter me deixado usar aquele banheiro...
Ela olhou para ele, olhou para o chão, colocou as mãos no rosto e respondeu, horrorizada:
- Meu Deus! Não me diga que...
- Digo sim...
Pra encurtar a história, tudo acabou bem, exceto pelo fato que o técnico que o acompanhava quase passou mal no recinto de tanto que riu da situação. Hoje ele é um técnico na mesma empresa, e faz tempo que não temos contato. Mas espero que esteja menos azarado...