Flagrantes - Um servidor bem CDF
Autor: Pedro Luiz Kantek Garcia Navarro
Imagine, leitor, uma reunião formal entre CELEPAR e um dos mais importantes clientes nossos. O objetivo da reunião era iniciar as conversações para o planejamento de uma rede local dentro do cliente.
A rede era ansiosamente aguardada, pelo que o evento despertou interesse generalizado. Sala cheia, começa-se a discutir a respeito do servidor (de arquivos).
Logo, um dos presentes exclama:
-- Precisa ser dual, fazer duas coisas ao mesmo tempo, gravar seus dados em dois discos, por segurança.
Outro, emenda o comentário e exige:
-- Precisa ser rápido, com bom desempenho, senão vai deixar todas as estações aguardando.
O relator da reunião, entusiasmado, ia anotando todas essas sugestões no rascunho da ata da reunião.
-- Onde vai ser instalado?
-- Numa sala arejada e de fácil acesso.
-- Na sua falta, como funcionará a rede?
-- Este servidor não poderá faltar nunca, senão a Secretaria toda pára.
E lá se foi esta parte da reunião de vento em popa. A lista de requisitos do famoso servidor não parava de crescer.
Até que uma pessoa que a cada novo requisito fazia uma careta cada vez mais esquisita, não se conteve e pediu a palavra.
-- Pessoal, tá certo que vocês querem fazer o melhor. Mas não posso deixar de lembrar que faz tempo que o Estado não contrata, agora é só na base do concurso público, e ... onde nós vamos arrumar um servidor desses, com os salários que podemos pagar?
Foi aí, que percebeu-se que quando alguns falavam no servidor que ia gerenciar os arquivos, estavam pensando no computador que ia fazer isso, enquanto outros (acho que a maioria), quando ouviam a mesma coisa, pensavam logo no servidor de carne e osso, que ia gerenciar a rede, os arquivos, a impressora, enfim, tudo.
Desfeita a confusão, e amenizando o ambiente, após o cafezinho, seguiu e se concluiu com sucesso a famosa reunião.
Imagine, leitor, uma reunião formal entre CELEPAR e um dos mais importantes clientes nossos. O objetivo da reunião era iniciar as conversações para o planejamento de uma rede local dentro do cliente.
A rede era ansiosamente aguardada, pelo que o evento despertou interesse generalizado. Sala cheia, começa-se a discutir a respeito do servidor (de arquivos).
Logo, um dos presentes exclama:
-- Precisa ser dual, fazer duas coisas ao mesmo tempo, gravar seus dados em dois discos, por segurança.
Outro, emenda o comentário e exige:
-- Precisa ser rápido, com bom desempenho, senão vai deixar todas as estações aguardando.
O relator da reunião, entusiasmado, ia anotando todas essas sugestões no rascunho da ata da reunião.
-- Onde vai ser instalado?
-- Numa sala arejada e de fácil acesso.
-- Na sua falta, como funcionará a rede?
-- Este servidor não poderá faltar nunca, senão a Secretaria toda pára.
E lá se foi esta parte da reunião de vento em popa. A lista de requisitos do famoso servidor não parava de crescer.
Até que uma pessoa que a cada novo requisito fazia uma careta cada vez mais esquisita, não se conteve e pediu a palavra.
-- Pessoal, tá certo que vocês querem fazer o melhor. Mas não posso deixar de lembrar que faz tempo que o Estado não contrata, agora é só na base do concurso público, e ... onde nós vamos arrumar um servidor desses, com os salários que podemos pagar?
Foi aí, que percebeu-se que quando alguns falavam no servidor que ia gerenciar os arquivos, estavam pensando no computador que ia fazer isso, enquanto outros (acho que a maioria), quando ouviam a mesma coisa, pensavam logo no servidor de carne e osso, que ia gerenciar a rede, os arquivos, a impressora, enfim, tudo.
Desfeita a confusão, e amenizando o ambiente, após o cafezinho, seguiu e se concluiu com sucesso a famosa reunião.