Flagrantes: Vamos benzer o computador
Autor: Pedro Luis Kantek Garcia Navarro– GAC
Eis o relato do dia em que ecumenicamente o computador e toda a tralha acessória foi benzida. O computador da época (era 1 só) era uma geringonça medonha. Barulhento, empoeirado, assustador, cheio de parafusos, boa parte deles meio-soltos. E onde tem parafuso meio-solto, sempre acaba alguma coisa deixando de funcionar. Para resumir: a máquina parecia um vagalume, todo dia era aquela função: funciona, não-funciona, funciona, não-funciona...
O corpo técnico da CELEPAR começou a dar tratos à bola, como fazer para aumentar o tempo de disponibilidade do dito cujo. Enquanto uns pensavam a sério e para valer, teve um meio gaiato que resolveu barbarizar e saiu-se com essa.
Tenho um amigo que é padre, vou convidá-lo para vir benzer "a máquina".
Não preciso nem dizer que o amigo padre não
existia, e que o que ele pretendia era se disfarçar de pároco e aprontar a maior. De onde ele tinha uma batina com todos os acessórios cabíveis, não me perguntem. Como já era figura conhecida, havia que promover a benzedura em outro local. As vítimas escolhidas foram as integrantes de um grupo de digitação recém-criado, com funcionárias fresquinhas, "apenasmente" contratadas.
Tudo pronto, chega o "reverendo". Com aquela vestimenta toda, saiu pelas áreas da CELEPAR benzendo à direita e à esquerda. Quase todos conheciam o operador e vê-lo vestido de padre foi um choque: do susto à cumplicidade foi um pulo, e a procissão foi aumentando, cada vez mais gente e mais devotos.
Finalmente, chega o operador na sala das digitadoras novas. Estas, emocionadas, imediatamente pararam de trabalhar e rodearam sua excelência, que não se fazendo de rogado, até a mão dava para beijar, sentindo-se o próprio bispo.
Antes da benção, puxou inúmeras orações acompanhadas com emoção pelas digitadoras, enquanto os demais colegas do "reverendo" quase não podiam agüentar tamanha a vontade de rir.
Finalmente, alguém buscou a "água benta" que foi generosamente aspergida por todas (moças e máquinas). Tinha até uma delas meio-saliente e para esta não houve piedade: quase tomou um balde inteiro daquela "água-benta".
Acreditem ou não, depois disso as máquinas ficaram meses sem quebrar, não é que a coisa acabou funcionando? Acredite se quiser.
Jogo Rápido
A convite da Companhia de Processamento de Dados do Rio Grande do Sul - PROCERGS, Olga Maria Soares da Costa participou, no dia 2 de agosto, do Seminário de Planejamento de Informática Pública do Rio Grande do Sul. Na oportunidade apresentou "Rede Cidadão, Portal de Serviços Públicos do Estado do Paraná". Do mesmo evento participaram Ivan Batista Coelho, de Betim/MG com "Implantação e Utilização do Cartão SUS: a Saúde Conectada" e Teresa Di Monaco, da PRODESP com "Sumário Backbone IntraGov".
O Seminário, que se estendeu até o dia 4 de agosto, teve como objetivos definir e divulgar os projetos gerais para informatização da administração pública, bem como realizar um diagnóstico da área de informática na administração pública do Rio Grande do Sul.
Eis o relato do dia em que ecumenicamente o computador e toda a tralha acessória foi benzida. O computador da época (era 1 só) era uma geringonça medonha. Barulhento, empoeirado, assustador, cheio de parafusos, boa parte deles meio-soltos. E onde tem parafuso meio-solto, sempre acaba alguma coisa deixando de funcionar. Para resumir: a máquina parecia um vagalume, todo dia era aquela função: funciona, não-funciona, funciona, não-funciona...
O corpo técnico da CELEPAR começou a dar tratos à bola, como fazer para aumentar o tempo de disponibilidade do dito cujo. Enquanto uns pensavam a sério e para valer, teve um meio gaiato que resolveu barbarizar e saiu-se com essa.
Tenho um amigo que é padre, vou convidá-lo para vir benzer "a máquina".
Não preciso nem dizer que o amigo padre não
existia, e que o que ele pretendia era se disfarçar de pároco e aprontar a maior. De onde ele tinha uma batina com todos os acessórios cabíveis, não me perguntem. Como já era figura conhecida, havia que promover a benzedura em outro local. As vítimas escolhidas foram as integrantes de um grupo de digitação recém-criado, com funcionárias fresquinhas, "apenasmente" contratadas.
Tudo pronto, chega o "reverendo". Com aquela vestimenta toda, saiu pelas áreas da CELEPAR benzendo à direita e à esquerda. Quase todos conheciam o operador e vê-lo vestido de padre foi um choque: do susto à cumplicidade foi um pulo, e a procissão foi aumentando, cada vez mais gente e mais devotos.
Finalmente, chega o operador na sala das digitadoras novas. Estas, emocionadas, imediatamente pararam de trabalhar e rodearam sua excelência, que não se fazendo de rogado, até a mão dava para beijar, sentindo-se o próprio bispo.
Antes da benção, puxou inúmeras orações acompanhadas com emoção pelas digitadoras, enquanto os demais colegas do "reverendo" quase não podiam agüentar tamanha a vontade de rir.
Finalmente, alguém buscou a "água benta" que foi generosamente aspergida por todas (moças e máquinas). Tinha até uma delas meio-saliente e para esta não houve piedade: quase tomou um balde inteiro daquela "água-benta".
Acreditem ou não, depois disso as máquinas ficaram meses sem quebrar, não é que a coisa acabou funcionando? Acredite se quiser.
Jogo Rápido
A convite da Companhia de Processamento de Dados do Rio Grande do Sul - PROCERGS, Olga Maria Soares da Costa participou, no dia 2 de agosto, do Seminário de Planejamento de Informática Pública do Rio Grande do Sul. Na oportunidade apresentou "Rede Cidadão, Portal de Serviços Públicos do Estado do Paraná". Do mesmo evento participaram Ivan Batista Coelho, de Betim/MG com "Implantação e Utilização do Cartão SUS: a Saúde Conectada" e Teresa Di Monaco, da PRODESP com "Sumário Backbone IntraGov".
O Seminário, que se estendeu até o dia 4 de agosto, teve como objetivos definir e divulgar os projetos gerais para informatização da administração pública, bem como realizar um diagnóstico da área de informática na administração pública do Rio Grande do Sul.