Grupos de interesse

Autor: Pedro Luis Kantek Garcia Navarro


Se fôssemos fazer uma lista de novidades acontecidas na área de informática nos últimos 5 anos, certamente seria preciso muito papel. A Indústria de software (junto com a Engenharia genética e a busca de energia alternativa barata) é uma das mais rentáveis atividades humanas nos anos 90. Edward Yordon, em um de seus livros, informa que neste ano, a informática responde por 15% do PNB americano. Nos anos 70, a informática passou a indústria do aço, nos anos 80 a do automóvel e espera-se para logo (92) a passagem sobre a turma do petróleo. Quando isto acontecer, a informática será a maior atividade econômica nos EUA.

O Brasil, o Paraná e a Celepar estão vivendo esta realidade, quer gostem ou não. Deixando a política e a economia do País para depois, vamos olhar o papel da Celepar neste contexto. De um lado temos uma atividade tipo linha de produção que não pode parar. De outro, precisamos fazer pelo menos 3 coisas: estudar, estudar e... estudar para nos mantermos na onda.

Existem muitas áreas nas quais poderíamos deslocar esforços: SIG, JAD, DTP, análise essencial de sistemas, CASE, processamento de imagem, conectividade, OOPs, técnicas estruturadas, novas linguagens, novas plataformas de hardware, inteligência artificial, software matematicamente correto, prototipação, linguagens de quarta geração, revisões formais, produtividade do peopleware, metodologias de desenvolvimento, etc. (Como dissemos acima, a alista completa vai longe).

Para estudar e dominar essas coisas, precisamos de gente disposta. Não se trata de obrigar as pessoas. Estuda quem quer e gosta.

Pensando nisto, a Celepar está planejando a implementação de um ambiente de GRUPOS DE INTERESSE. A entrada nestes grupos seria livre e cada pessoa poderia entrar no grupo que lhe interessasse. Existe um potencial de crescimento técnico para os empregados nesta iniciativa, que não pode ser desprezado.

Ainda estamos planejando, e as normas correspondentes estão sendo produzidas, mas gostaríamos de ter feed-back da área técnica da Companhia para poder quantificar os interessados e dimensionar os recursos necessários.

Embora ainda sujeitas a confirmação, as regras de funcionamento para os grupos girarão em torno de:

1.Horário: sempre no fim do expediente, com parcelas de tempo divididas entre a Celepar e o funcionário. Exemplo: se as reuniões forem de duas horas, elas começarão as 17:00 e irão até as 19:00 horas.

2.Área de interesse: mediante acordo entre o grupo e a CELEPAR para que haja convergência entre o que o grupo quer e o que a Empresa projeta para seu futuro.
3.O compromisso do grupo é produzir pelo menos um relatório técnico mensal.

4.A empresa entra com a logística do grupo: treinamentos, consultoria, etc.

5.A coordenação dos grupos ficará a cargo da Gerência de Suporte Técnico.

6.Cada funcionário pode entrar em apenas um grupo.