INTERFACES HOMEM-MÁQUINA

Autor: Marcelo Fermann Guimarães

A interface faz parte do sistema computacional e determina como as pessoas operam e controlam o sistema. Quando a interface é bem projetada, ela é compreensível, agradável e controlável; os usuários se sentem satisfeitos e responsáveis pelas ações.

É fácil notar a importância do assunto, pois todos somos usuários de interfaces. Às vezes utilizamos sistemas e nem lembramos que existe uma interface, outras vezes, tudo que se quer é encontrar o botão de sair.

A interface homem-máquina é uma preocupação da indústria muito antes de se falar em interface de programas de computador. Existe muita experiência adquirida sobre o assunto, como por exemplo a utilização de mais de um perfil do operador (usuário) e níveis de conhecimento ou experiência (iniciante, intermediário e expert).

A tecnologia de construção de interfaces tem sido influenciada principalmente pelos seguintes fatores:

  1. Disseminação do uso de sistemas e equipamentos microprocessados;
  2. Aumento da complexidade dos sistemas;
  3. Preocupação com a qualidade do software dentro da característica de usabilidade ( conforme as definições da Norma ISO/IEC 9126-1 ).

O Projeto de Interface resulta de uma análise mais detalhada da mesma. Essa análise pode se dar através da especificação de requisitos, módulo de qualidades e perfil dos usuário. Nessa fase normalmente se considera a modelagem do diálogo (onde se encontra o projeto visual) e a modelagem dinâmica (tratamento dos eventos)

No início do processamento de dados, distingue-se basicamente as interfaces baseadas em caractere. Atualmente, a maioria das aplicações se utilizam das famosas interfaces gráficas – GUI ( Graphical User Interface ) e algumas já estão evoluindo o conceito deixando de ser voltadas a aplicação para se tornarem voltadas a objeto, utilizando as OUI ( Object User Interface ) e, paralelamente, com a crescente utilização da Internet, surgiram as WUI ( Web User Interface ) amplamente difundidas dentro da World Wide Web.

Todas essas amostras de interfaces são apenas uma pequena demonstração do desenvolvimento que ainda está por vir, ainda mais, considerando-se a crescente demanda por utilização de recursos de multimídia – a integração de textos, som (música, voz e ruído) e imagem (real, digitalizada, sintetizada; estática ou em movimento).

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS:

01 FLUCKIGER, François. Understanding network multimedia.

02 Notas de Aula, curso Objetos Distribuídos. Curitiba: FAE/CDE – Visionnaire.