Multimidia na Feira
Autor: Tarso Dutra Blitzkow de Queiroz
“SOFTWARE DE CRIAÇÃO DE IMAGENS DOMINA A FEIRA (Folha de São Paulo, 02/10/91)
“A ERA DA IMAGEM” (Veja 02/10/91)
Grande parcela dos mais de 260.000 visitantes da XI FERIA INTERNACIONAL DE INFORMÁTICA tinham pelo menos um bom motivo para ali estarem. Estandes que prometiam CD-ROM, monitores de vídeo VGA e SVGA coloridos, impressoras laser, impressoras coloridas e outros equipamentos, eram parada obrigatória para tais pessoas.
Uma vez na Feira, o que se viu foi uma grande evolução dos Sistemas de Processamento de Imagem e Som, que dependem muito do hardware para se alcançar bons resultados. Em alguns casos, tais sistemas colocavam os periféricos em um segundo plano.
Software como o “ALIAS”, responsável pelos efeitos de filmes como “O Exterminador do Futuro 2”, mostraram um pouco do que será comum daqui a alguns anos ( ou seriam meses, ou dias?). A Apple, com sua linha Macintosh, apresentou o Quick Time, um software que manipula imagens computadorizadas, estando as mesmas em movimento, e os comandos na tela do computador tal qual as teclas de um vídeo cassete, não esquecendo da saída com som estereofônico. Os scanners DFI e GENIUS, que podem facilmente ser adquiridos por aqui, são ultrapassados de longe pelo scanner tridimensional. Os vídeos VGA e SVGA eram encontrados em todos os cantos da feira.
O processamento de som foi bem representado pela placa Sound Blaster, onde solicitei maiores informações. A IBM, na área de multimídia, também deu uma maior ênfase ao som que à imagem.
Uma das máquinas que mais chamou atenção dos interessados na área estava no estande da FUJITSU. Um PC destinado a multimídia, para eles HYPER MEDIA, o FM TOWNS HYPERMEDIA PC. Esta máquina apresenta a seguinte configuração básica: PC 386, coprocessador 387, 2MB fr memória (podendo chegar a 8MB), 512 KB VRAM, 640X480 pixels X 256 cores, 1 drive de U,44MB ( 3 e ½), CD-ROM de 540 MB e 40 MB Hard Disk. O software que acompanha o equipamento está originalmente em japonês ( mas, segundo informações está em fase final de tradução para inglês), e faz uma demonstração dos recursos da máquina. Havia ainda uma impressora colorida ( 4 cores) a cano sensível com resolução de 400 DPI, uma câmera de vídeo e um vídeo cassete ( ambos padrão NTSC). No Japão, tendo como principal alvo o estudante, este PC está sendo vendido entre Us$ 2.000,00 e Us$ 2.500,00 e a Impressora, Us$ 5.000,00
Para os aficcionados da área, os artigos citados no início fazem jus ao que se tinha disponível. Para os demais, resta a certeza de que as soluções para se armazenar e processar dados, capturar, apresentar, imprimir e guardar imagens, processar e reproduzir sons irão aparecer em maior número devido à necessidade da multimídia.
“SOFTWARE DE CRIAÇÃO DE IMAGENS DOMINA A FEIRA (Folha de São Paulo, 02/10/91)
“A ERA DA IMAGEM” (Veja 02/10/91)
Grande parcela dos mais de 260.000 visitantes da XI FERIA INTERNACIONAL DE INFORMÁTICA tinham pelo menos um bom motivo para ali estarem. Estandes que prometiam CD-ROM, monitores de vídeo VGA e SVGA coloridos, impressoras laser, impressoras coloridas e outros equipamentos, eram parada obrigatória para tais pessoas.
Uma vez na Feira, o que se viu foi uma grande evolução dos Sistemas de Processamento de Imagem e Som, que dependem muito do hardware para se alcançar bons resultados. Em alguns casos, tais sistemas colocavam os periféricos em um segundo plano.
Software como o “ALIAS”, responsável pelos efeitos de filmes como “O Exterminador do Futuro 2”, mostraram um pouco do que será comum daqui a alguns anos ( ou seriam meses, ou dias?). A Apple, com sua linha Macintosh, apresentou o Quick Time, um software que manipula imagens computadorizadas, estando as mesmas em movimento, e os comandos na tela do computador tal qual as teclas de um vídeo cassete, não esquecendo da saída com som estereofônico. Os scanners DFI e GENIUS, que podem facilmente ser adquiridos por aqui, são ultrapassados de longe pelo scanner tridimensional. Os vídeos VGA e SVGA eram encontrados em todos os cantos da feira.
O processamento de som foi bem representado pela placa Sound Blaster, onde solicitei maiores informações. A IBM, na área de multimídia, também deu uma maior ênfase ao som que à imagem.
Uma das máquinas que mais chamou atenção dos interessados na área estava no estande da FUJITSU. Um PC destinado a multimídia, para eles HYPER MEDIA, o FM TOWNS HYPERMEDIA PC. Esta máquina apresenta a seguinte configuração básica: PC 386, coprocessador 387, 2MB fr memória (podendo chegar a 8MB), 512 KB VRAM, 640X480 pixels X 256 cores, 1 drive de U,44MB ( 3 e ½), CD-ROM de 540 MB e 40 MB Hard Disk. O software que acompanha o equipamento está originalmente em japonês ( mas, segundo informações está em fase final de tradução para inglês), e faz uma demonstração dos recursos da máquina. Havia ainda uma impressora colorida ( 4 cores) a cano sensível com resolução de 400 DPI, uma câmera de vídeo e um vídeo cassete ( ambos padrão NTSC). No Japão, tendo como principal alvo o estudante, este PC está sendo vendido entre Us$ 2.000,00 e Us$ 2.500,00 e a Impressora, Us$ 5.000,00
Para os aficcionados da área, os artigos citados no início fazem jus ao que se tinha disponível. Para os demais, resta a certeza de que as soluções para se armazenar e processar dados, capturar, apresentar, imprimir e guardar imagens, processar e reproduzir sons irão aparecer em maior número devido à necessidade da multimídia.