Nosso colega foi de moto de Curitiba ao Alasca! E voltou para contar...
Autor: Vanderlei Vilhanova Ortencio - GPT
O ex-‘celepariano’ Marcos Antonio Vojciechovski e seu amigo Clodoaldo Turbay Braga, com o objetivo de expandir cada vez mais suas fronteiras, acabam de realizar mais uma grande aventura: Foram de Curitiba ao Alasca de moto. Para quem não conhece, ou ainda não lembrou, o Marcos Vojciechovski foi nosso colega na CELEPAR, durante muitos anos (de saudosa lembrança), tendo atuado a maior parte do tempo na Divisão de Administração de Dados (DIADA).
Os motociclistas chegaram a Prudhoe Bay, no Alasca, às margens do Mar Ártico, o último ponto alcançável por terra antes do Polo Norte. Para realizar esta aventura, depois de quase um ano de planejamento, os aventureiros rodaram 34.000 km em 72 dias, com suas motocicletas Suzuki DR800. Passaram por 13 países tomando o cuidado de incluir em seu roteiro os principais pontos turísticos destes países, como o lago Titicaca, Macchu Picchu, as linhas de Nazca, várias ruínas das civilizações pré-colombianas, e muitos outros que podem ser conferidos, junto com outros detalhes da viagem, na Internet através do endereço http://bbs1.sul.com.br/marcos.
Os amigos enfrentaram nesta viagem os mais variados tipos de estrada. Já na entrada da Bolívia seguiram pela selva boliviana numa estrada de terra com 800 km, onde, em funão das fortes chuvas, havia muita lama e não existiam pontes sobre os rios. Nesta região os tombos foram inevitáveis, mas felizmente sem graves conseqüências. Subiram até Cartagena na Colômbia serpenteando a Cordilheira dos Andes, com um incontável número de curvas, subidas e descidas, com altitudes variando do nível do mar até os 4.600 metros, e com temperaturas entre 40 e –10 graus. Atravessaram vários desertos, como no norte do Peru, México e sul dos Estados Unidos.
Para chegar até o mar Ártico, andaram no norte do Alasca numa região bastante inóspita, com poucos recursos e em meio a uma vida selvagem intensa. Era comum avistar-se da beira da estrada alces, cabritos, lobos e ursos. Neste trecho a estrada cruza a Booksrange, uma cadeia de montanhas coberta de neve, onde estão as montanhas mais altas da América, e também o Permafrost, uma região onde o solo, numa camada de 30 metros, é formado por uma mistura de terra, vegetação e gelo.
Enfim, esta é uma aventura e tanto, não acha? Para quem gosta de aventura, é de ficar "troncho" de inveja. Se você é como eu, vai querer ver as fotos e saber mais sobre as "curtições", os "apuros" e outras curiosidades, que estão fora do alcance deste artigo. Com o objetivo de relatar a viagem, Marcos Vojciechovski escreveu o livro Curitiba-Alasca: O Diário de uma aventura sobre Duas Rodas.
Quem sabe esta aventura nos inspire a arriscar novos empreendimentos, para fugir ao marasmo e frustrações provocados por circunstâncias indesejáveis e que muitas vezes ameaçam exceder nossos limites de tolerância.
"Não sois máquina. Homem é o que sois." Charles Chaplin.
O ex-‘celepariano’ Marcos Antonio Vojciechovski e seu amigo Clodoaldo Turbay Braga, com o objetivo de expandir cada vez mais suas fronteiras, acabam de realizar mais uma grande aventura: Foram de Curitiba ao Alasca de moto. Para quem não conhece, ou ainda não lembrou, o Marcos Vojciechovski foi nosso colega na CELEPAR, durante muitos anos (de saudosa lembrança), tendo atuado a maior parte do tempo na Divisão de Administração de Dados (DIADA).
Os motociclistas chegaram a Prudhoe Bay, no Alasca, às margens do Mar Ártico, o último ponto alcançável por terra antes do Polo Norte. Para realizar esta aventura, depois de quase um ano de planejamento, os aventureiros rodaram 34.000 km em 72 dias, com suas motocicletas Suzuki DR800. Passaram por 13 países tomando o cuidado de incluir em seu roteiro os principais pontos turísticos destes países, como o lago Titicaca, Macchu Picchu, as linhas de Nazca, várias ruínas das civilizações pré-colombianas, e muitos outros que podem ser conferidos, junto com outros detalhes da viagem, na Internet através do endereço http://bbs1.sul.com.br/marcos.
Os amigos enfrentaram nesta viagem os mais variados tipos de estrada. Já na entrada da Bolívia seguiram pela selva boliviana numa estrada de terra com 800 km, onde, em funão das fortes chuvas, havia muita lama e não existiam pontes sobre os rios. Nesta região os tombos foram inevitáveis, mas felizmente sem graves conseqüências. Subiram até Cartagena na Colômbia serpenteando a Cordilheira dos Andes, com um incontável número de curvas, subidas e descidas, com altitudes variando do nível do mar até os 4.600 metros, e com temperaturas entre 40 e –10 graus. Atravessaram vários desertos, como no norte do Peru, México e sul dos Estados Unidos.
Para chegar até o mar Ártico, andaram no norte do Alasca numa região bastante inóspita, com poucos recursos e em meio a uma vida selvagem intensa. Era comum avistar-se da beira da estrada alces, cabritos, lobos e ursos. Neste trecho a estrada cruza a Booksrange, uma cadeia de montanhas coberta de neve, onde estão as montanhas mais altas da América, e também o Permafrost, uma região onde o solo, numa camada de 30 metros, é formado por uma mistura de terra, vegetação e gelo.
Enfim, esta é uma aventura e tanto, não acha? Para quem gosta de aventura, é de ficar "troncho" de inveja. Se você é como eu, vai querer ver as fotos e saber mais sobre as "curtições", os "apuros" e outras curiosidades, que estão fora do alcance deste artigo. Com o objetivo de relatar a viagem, Marcos Vojciechovski escreveu o livro Curitiba-Alasca: O Diário de uma aventura sobre Duas Rodas.
Quem sabe esta aventura nos inspire a arriscar novos empreendimentos, para fugir ao marasmo e frustrações provocados por circunstâncias indesejáveis e que muitas vezes ameaçam exceder nossos limites de tolerância.
"Não sois máquina. Homem é o que sois." Charles Chaplin.