Racha Cuca
AGOSTO
Os professores Carlos e Paulo, cada um acompanhado por um de seus alunos, foram à livraria. Carlos comprou o dobro de livros do que seu aluno, enquanto Paulo comprou o quíntuplo de livros do que seu aluno. No total compraram 26 livros. Eduardo é o nome do aluno de Carlos. Como se chama o aluno de Paulo e quantos livros ele comprou?
RESPOSTA
Se chamarmos de x o número de livros comprados por Eduardo, então o número de livros comprados por Carlos é 2x. Se y é o número de livros comprados pelo aluno de Paulo, então 5y é a quantidade de livros comprados pelo professor. Dessa forma, teremos x+2x+y+5y=26, isto é, 3x+6y=26. Essa equação não tem solução inteira. Algo está errado. Talvez o erro esteja em considerar que são quatro pessoas. Admitindo que o aluno de Paulo seja também o Eduardo, teremos x+2x+5y=26, ou seja, 8x=26. Isso não pode ser, pois x é um número inteiro. Vamos supor que o aluno de Paulo seja Carlos. Teremos x+2x+10x=26, onde x=2. Portanto, Carlos, aluno de Paulo, comprou 4 livros.
Vitório Yoshinori Furusho – GPS – fone 350-5435
A LÓGICA DO CRIME
Um detetive, querendo descobrir quem roubou um banco, conversou com cinco suspeitos, todos funcionários do banco. Eram Lucinda, Jair, Deodoro, Talita e Marcondes. O detetive anotou três afirmações de cada um deles.
Lucinda disse: A) Eu não roubei o banco. B) Eu nunca roubei nada na minha vida. C) Talita é a culpada.
Jair disse: d) Eu não roubei o banco. E)Minha família é rica o suficiente e eu já tenho meu próprio dinheiro. F) Marcondes sabe quem roubou o banco.
Deodoro disse: G) Eu não roubei o banco. H) Eu não conhecia Marcondes antes de começar a trabalhar no banco. I) Talita é a culpada.
Talita disse: J) Eu não sou culpada. K) Marcondes roubou o banco. L) Lucinda está mentindo quando diz que eu roubei o banco.
Marcondes disse: M) Eu não roubei o banco. N) Jair é o culpado. O) Deodoro pode depor a meu favor porque ele me conhece desde pequeno.
Mais tarde cada um admitiu que duas de susas afirmações eram verdadeiras e uma era falsa. Como o detetive pode desvendar o crime?
Extraído da Revista Globo Ciência