Rede não é micro
Autora: Sara Fichman Raskin
...todos os aplicativos existentes podem ser processados sem qualquer conversão em uma rede local. Salientamos porém que o uso de aplicativos em rede é diferente do micro, pois em ambiente multiusuário precisam ser adaptadas para suportar controles sobre atualizações simultâneas de arquivos por várias estações..”(Bate Byte9, Rede X Multiusuário)
Vamos nos deter um pouco mais nessa questão, abordada rapidamente num artigo do último Bate Byte.
Quando estamos trabalhando em um micro isolado, seja com um processador de texto, planilha, banco de dados ou um aplicativo qualquer, temos o completo controle da situação. o usuário é responsável por tudo aquilo que esteja fazendo, no sentido de que só ele, naquele momento, está utilizando determinados recursos.
Quando passamos a trabalhar em uma rede local, embora essa situação pareça continuar a mesma, devemos tomar alguns cuidados.
É verdade que tudo que roda em DOS roda na rede, pois a maioria das estações trabalha sob o DOS. Então, o que muda?
Se vamos utilizar um processador de texto, o software pode ser acessado por várias estações desde que respeitadas suas normas de comercialização. Dificilmente dois usuários vão editar o mesmo texto. Mas se vamos pensar que as informações podem (e certamente irão) ser compartilhadas. E isso requer muita atenção!
Se o meu colega está com u arquivo de dados aberto, posso usá-lo também? E se ele deletar um registro, como é que fica? E se eu estiver atualizando esse mesmo registro?
As situações podem ser inúmeras. E os softwares de banco de dados para rede, com dBase ou Clipper, devem oferecer ao usuário ferramentas de bloqueio a nível de arquivo e registro.
No Clipper, que é a linguagem que nós mais utilizamos, um arquivo pode ser aberto no modo exclusivo (só para ele) ou compartilhado. Existem comandos para travar registros, ou até todo o arquivo, depende do que exigir a operação. Cabe ao usuário a tarefa de repensar o seu sistema a esse nível, fazendo os testes necessários.
Por exemplo, abrir um arquivo : ele foi realmente aberto ou estava bloqueado por outro?
Repetindo, todo esse controle deve ser feito pelo usuário através dos comandos disponíveis, ao contrário do que ocorre no ambiente mainframe, onde o próprio gerenciador do banco de dados (no nosso caso o ADABAS), se preocupa em garantir a integridade dos acessos concorrentes.
Chamamos atenção para um outro aspecto igualmente importante quando estamos convivendo num ambiente de rede local: a administração da rede. Quem vai gerenciar todos aqueles dados que estão armazenados num único lugar mas que “n” pessoas estão acessando? E como? A rede deve ser monitorada continuamente!
O Netware oferece um sistema de Segurança em níveis onde são definidos desde senhas de acesso a direitos que os usuários possuem para acessar determinados subdiretórios ou arquivos. Esses direitos podem também ser atribuídos a grupos de usuários. Também os diretórios e arquivos podem sofrer restrições de uso.
A segurança em um ambiente multiusuário é fundamental para a integridade dos dados, e uma segurança eficaz requer um bom planejamento, garantindo que pessoas certas estão usando as informações certas.
Outra tarefa da administração da rede é o monitoramento do espaço em disco. Não podemos prever em quanto o disco rígido do servidor de arquivos estará cheio, mas podemos fazer um acompanhamento para que esta situação não nos surpreenda. Cada usuário pode ter seu espaço em disco limitado e controlar o seu uso, eliminando periodicamente arquivos desnecessários.
O Netware dispões também de um utilitário para fornecer estatísticas de uso de recursos da rede e monitorar seu desempenho.
Através da estatística, vários itens podem ser controlados: números de arquivos abertos, números de conexões e memória dinâmica. São fornecidos valores de pico e valores máximos que podem ser comparados quando estiverem críticos.
Para avaliar o desempenho da rede, o mesmo utilitário fornece valores de solicitações de disco atendidas pelo cache, utilização atual do servidor e arquivos abertos que devem ser periodicamente observados pelo administrador.
Precisamos ainda determinar quem faz o backup do sistema, pois em alguns casos esta tarefa fica a cargo dos usuários individuais, cada um assumindo a responsabilidade sobre seus arquivos.
O Netware possui utilitários próprios para backup de arquivos e o administrador da rede pode optar por usá-los ou não.
Trabalhar em rede é (quase) transparente ao usuário, oferece facilidades e é muito confortável só o fato de não precisarmos mais andar com aqueles disquetes para cima e para baixo já é alívio! Numa vida comunitária, existem regras e cuidados a serem observados para que esse convívio se torne agradável e sem problemas.
...todos os aplicativos existentes podem ser processados sem qualquer conversão em uma rede local. Salientamos porém que o uso de aplicativos em rede é diferente do micro, pois em ambiente multiusuário precisam ser adaptadas para suportar controles sobre atualizações simultâneas de arquivos por várias estações..”(Bate Byte9, Rede X Multiusuário)
Vamos nos deter um pouco mais nessa questão, abordada rapidamente num artigo do último Bate Byte.
Quando estamos trabalhando em um micro isolado, seja com um processador de texto, planilha, banco de dados ou um aplicativo qualquer, temos o completo controle da situação. o usuário é responsável por tudo aquilo que esteja fazendo, no sentido de que só ele, naquele momento, está utilizando determinados recursos.
Quando passamos a trabalhar em uma rede local, embora essa situação pareça continuar a mesma, devemos tomar alguns cuidados.
É verdade que tudo que roda em DOS roda na rede, pois a maioria das estações trabalha sob o DOS. Então, o que muda?
Se vamos utilizar um processador de texto, o software pode ser acessado por várias estações desde que respeitadas suas normas de comercialização. Dificilmente dois usuários vão editar o mesmo texto. Mas se vamos pensar que as informações podem (e certamente irão) ser compartilhadas. E isso requer muita atenção!
Se o meu colega está com u arquivo de dados aberto, posso usá-lo também? E se ele deletar um registro, como é que fica? E se eu estiver atualizando esse mesmo registro?
As situações podem ser inúmeras. E os softwares de banco de dados para rede, com dBase ou Clipper, devem oferecer ao usuário ferramentas de bloqueio a nível de arquivo e registro.
No Clipper, que é a linguagem que nós mais utilizamos, um arquivo pode ser aberto no modo exclusivo (só para ele) ou compartilhado. Existem comandos para travar registros, ou até todo o arquivo, depende do que exigir a operação. Cabe ao usuário a tarefa de repensar o seu sistema a esse nível, fazendo os testes necessários.
Por exemplo, abrir um arquivo : ele foi realmente aberto ou estava bloqueado por outro?
Repetindo, todo esse controle deve ser feito pelo usuário através dos comandos disponíveis, ao contrário do que ocorre no ambiente mainframe, onde o próprio gerenciador do banco de dados (no nosso caso o ADABAS), se preocupa em garantir a integridade dos acessos concorrentes.
Chamamos atenção para um outro aspecto igualmente importante quando estamos convivendo num ambiente de rede local: a administração da rede. Quem vai gerenciar todos aqueles dados que estão armazenados num único lugar mas que “n” pessoas estão acessando? E como? A rede deve ser monitorada continuamente!
O Netware oferece um sistema de Segurança em níveis onde são definidos desde senhas de acesso a direitos que os usuários possuem para acessar determinados subdiretórios ou arquivos. Esses direitos podem também ser atribuídos a grupos de usuários. Também os diretórios e arquivos podem sofrer restrições de uso.
A segurança em um ambiente multiusuário é fundamental para a integridade dos dados, e uma segurança eficaz requer um bom planejamento, garantindo que pessoas certas estão usando as informações certas.
Outra tarefa da administração da rede é o monitoramento do espaço em disco. Não podemos prever em quanto o disco rígido do servidor de arquivos estará cheio, mas podemos fazer um acompanhamento para que esta situação não nos surpreenda. Cada usuário pode ter seu espaço em disco limitado e controlar o seu uso, eliminando periodicamente arquivos desnecessários.
O Netware dispões também de um utilitário para fornecer estatísticas de uso de recursos da rede e monitorar seu desempenho.
Através da estatística, vários itens podem ser controlados: números de arquivos abertos, números de conexões e memória dinâmica. São fornecidos valores de pico e valores máximos que podem ser comparados quando estiverem críticos.
Para avaliar o desempenho da rede, o mesmo utilitário fornece valores de solicitações de disco atendidas pelo cache, utilização atual do servidor e arquivos abertos que devem ser periodicamente observados pelo administrador.
Precisamos ainda determinar quem faz o backup do sistema, pois em alguns casos esta tarefa fica a cargo dos usuários individuais, cada um assumindo a responsabilidade sobre seus arquivos.
O Netware possui utilitários próprios para backup de arquivos e o administrador da rede pode optar por usá-los ou não.
Trabalhar em rede é (quase) transparente ao usuário, oferece facilidades e é muito confortável só o fato de não precisarmos mais andar com aqueles disquetes para cima e para baixo já é alívio! Numa vida comunitária, existem regras e cuidados a serem observados para que esse convívio se torne agradável e sem problemas.