Sapóleo, sabão,esponja e disquete
Autor: Pedro Luis Kantek Garcia Navarro- GPT
Nosso protagonista é um dos melhores analistas desta empresa, e hoje é personagem de uma história em que ele literalmente "pisou no tomate". Naturalmente, não podemos contar o nome do santo, e o objetivo aqui não é tripudiar sobre as infelicidades de nossos colegas, mas apenas mostrar que todo jacaré tem seu dia de lagartixa.
Um belo dia, na semana passada, ele precisou um disquete. Foi até o armário e apanhou o primeiro que viu. Já estava indo seco para gravar um arquivo importante nele, quando lembrou que o disco não estava formatado, e assim, antes de qualquer coisa, correu para formatá-lo.
Máquina e disquete a postos, chama ele o programa FORMAT, com todos os parâmetros certinhos, barra-efe, barra-u, barra-s e outras mumunhas mais. O programa é carregado, o drive geme como sempre e imediatamente vem a mensagem: MÍDIA INVÁLIDA PARA GRAVAÇÃO, TENTE OUTRO DISCO.
Mas que diabo... Logo de manhã, tomar esporro do computador não é grande negócio. Que remédio, senão procurar e consertar o furo. Primeira suspeita, é a máquina que tem os cabeçotes desalinhados, afinal o disco é novo, acabou de sair da caixa.
Máquina número 2, o mesmo disco, carga, gemidos, e... MÍDIA INVÁLIDA... Logo, a conclusão é que não é a máquina.
Volta à máquina número 1, e para confirmar a suspeita, pega-se um disco velho, daqueles já meio sebentos e dá-lhe FORMAT. Funciona 100%. Ele podia aproveitar o novo disco (o sebento), mas como todo bom analista que se preza, nosso colega é teimoso e quer porque quer formatar o primeiro disco.
Pausa para um café, e esperar para ver se muda o humor da máquina, e nova tentativa. De novo MÍDIA INVÁLIDA...
Droga!... Maldita indústria nacional que fabrica disquetes informatáveis. Onde está a qualidade? Cadê os padrões de conformidade com o primeiro mundo? (Nota deste escriba: o disco em questão era importado.)
Já xingando em altos brados, tanto a indústria nacional (que não tinha culpa nenhuma no cartório), quanto a máquina (que só podia ser acusada, no máximo de falta de humor) quanto o disquete, esse sim, um incompetente, e já próximo de perder a pouca paciência que ainda lhe restava, nosso colega viu de relance uma etiqueta diferente no disco. Cuidadosamente e em silêncio, para ninguém perceber (nessa altura o andar inteiro já sabia que havia uma batalha em andamento, e por enquanto o placar era de 10 a zero para o disquete; faziam-se até apostas no cafézinho, todos seguiam o drama com interesse) leu a etiqueta e lá estava escrito: CLEANING DISK. USE WHEN YOUR DRIVE PRESENT ERRORS.
Nosso protagonista é um dos melhores analistas desta empresa, e hoje é personagem de uma história em que ele literalmente "pisou no tomate". Naturalmente, não podemos contar o nome do santo, e o objetivo aqui não é tripudiar sobre as infelicidades de nossos colegas, mas apenas mostrar que todo jacaré tem seu dia de lagartixa.
Um belo dia, na semana passada, ele precisou um disquete. Foi até o armário e apanhou o primeiro que viu. Já estava indo seco para gravar um arquivo importante nele, quando lembrou que o disco não estava formatado, e assim, antes de qualquer coisa, correu para formatá-lo.
Máquina e disquete a postos, chama ele o programa FORMAT, com todos os parâmetros certinhos, barra-efe, barra-u, barra-s e outras mumunhas mais. O programa é carregado, o drive geme como sempre e imediatamente vem a mensagem: MÍDIA INVÁLIDA PARA GRAVAÇÃO, TENTE OUTRO DISCO.
Mas que diabo... Logo de manhã, tomar esporro do computador não é grande negócio. Que remédio, senão procurar e consertar o furo. Primeira suspeita, é a máquina que tem os cabeçotes desalinhados, afinal o disco é novo, acabou de sair da caixa.
Máquina número 2, o mesmo disco, carga, gemidos, e... MÍDIA INVÁLIDA... Logo, a conclusão é que não é a máquina.
Volta à máquina número 1, e para confirmar a suspeita, pega-se um disco velho, daqueles já meio sebentos e dá-lhe FORMAT. Funciona 100%. Ele podia aproveitar o novo disco (o sebento), mas como todo bom analista que se preza, nosso colega é teimoso e quer porque quer formatar o primeiro disco.
Pausa para um café, e esperar para ver se muda o humor da máquina, e nova tentativa. De novo MÍDIA INVÁLIDA...
Droga!... Maldita indústria nacional que fabrica disquetes informatáveis. Onde está a qualidade? Cadê os padrões de conformidade com o primeiro mundo? (Nota deste escriba: o disco em questão era importado.)
Já xingando em altos brados, tanto a indústria nacional (que não tinha culpa nenhuma no cartório), quanto a máquina (que só podia ser acusada, no máximo de falta de humor) quanto o disquete, esse sim, um incompetente, e já próximo de perder a pouca paciência que ainda lhe restava, nosso colega viu de relance uma etiqueta diferente no disco. Cuidadosamente e em silêncio, para ninguém perceber (nessa altura o andar inteiro já sabia que havia uma batalha em andamento, e por enquanto o placar era de 10 a zero para o disquete; faziam-se até apostas no cafézinho, todos seguiam o drama com interesse) leu a etiqueta e lá estava escrito: CLEANING DISK. USE WHEN YOUR DRIVE PRESENT ERRORS.