Uma similar no Canadá
Autora: Maria Alexandra V. C. da Cunha e Liana de Sá Moreira
Há cerca de seis meses, nossa colega Patrícia Araújo Rodrigues pediu demissão: estava de mudança para o Canadá. Hoje, está trabalhando no desenvolvimento de sistemas na Prefeitura de uma grande cidade canadense, e por trabalhar num ambiente Natural, manda-nos notícias de como são as coisas por lá. Este texto foi extraído, tal como ela escreveu, de suas cartas. Limitamo-nos a colocar os títulos.
O Ambiente
“(...) Existem quatro ambientes! Desenvolvimento, Teste, Adaptação e Produção. Quando você passa o seu sistema para teste supõe-se que você já o tenha testado suficientemente. Os programas podem voltar para pequenas alterações (elas não podem ser feitas no ambiente de teste). O usuário pode dar uma pequena, ligeira olhada no sistema. O ambiente de teste vai servir mesmo para o pessoal de suporte testar o sistema – eles vão monitorar os comandos e passar pente fino nos programas. O ambiente de adaptação é para o usuário testar o sistema, à exaustão, e por fim, o sistema vai para a produção. Simples programadores não conseguem importar programas de produção para eventuais alterações.
Programação
“(...) O suporte é muito rígido em relação à padronização de programas. É p'rá valer! Só se pode usar modo estruturada. Eles têm um dicionário de abreviações e siglas e você só pode usar o que está lá. (...) Eles me disseram que dificilmente não terá (uma abreviatura) porque eles entraram com quatro mil palavras – um Petit Robert (dicionário) inteiro. Só pode ter uma função para cada programa – nada de consulta, inclusão e deleção tudo junto. Todos os programas têm que estar documentados no Predict.(...) A nomenclatura é super-rígida. Para tudo o que se fizer num programa tem uma norma. Não sei como eles arrumaram tempo para fazer isso...”
Suporte
“(...) Bem, estou me sentindo em casa. Até os caras do Suporte são os mesmos Deuses do Olimpo que de vez em quando concedem entrevistas aos mortais! (Aqui vai um pouco de exagero, mas é mais ou menos isso).
“(...) No Suporte Técnico (suporte à linguagem e ajuda ao desenvolvimento) tem 4 pessoas (eles reclamam o tempo todo que é pouco), três pessoas para suporte à linguagem e ajuda ao desenvolvimento e uma pessoa para criação e modificação de arquivos Adabas e gestão do dicionário.”
Investimento
“(...) A primeira impressão que tive aqui foi de que eles têm dinheiro e compram tudo o que precisam, não têm dificuldades para trabalhar. É o que chama mais atenção.”
Padrão Primeiro Mundo
“(...) Ah, ainda tem o horário de trabalho, que não contei. São 35 hs/sem, horário móvel. Todos tem uma tarde de folga, fixa, durante a semana. A do chefe do projeto evidentemente é na sexta feira.
A nossa ex-colega conta ainda que o desenvolvimento de sistemas é bem descentralizado, e que muitos sistemas são desenvolvidos em micro. Ela mandou também as descrições dos papéis dos participantes de um projeto, descrições das tarefas para se implantar um projeto, exemplos de nomenclatura de dados e padronização das abreviaturas, e a modelagem conceitual de um sistema de acesso, semelhante ao que está sendo desenvolvido pela Celepar, o SNG (Sistema de Navegação Genérica). Se alguém tiver interesse em dar uma olhada, é só falar com a gente.
É muito interessante saber como seu trabalha num ambiente igual ao nosso no Primeiro Mundo.
À Patrícia nós desejamos todo o sucesso profissional que ela merece.
Há cerca de seis meses, nossa colega Patrícia Araújo Rodrigues pediu demissão: estava de mudança para o Canadá. Hoje, está trabalhando no desenvolvimento de sistemas na Prefeitura de uma grande cidade canadense, e por trabalhar num ambiente Natural, manda-nos notícias de como são as coisas por lá. Este texto foi extraído, tal como ela escreveu, de suas cartas. Limitamo-nos a colocar os títulos.
O Ambiente
“(...) Existem quatro ambientes! Desenvolvimento, Teste, Adaptação e Produção. Quando você passa o seu sistema para teste supõe-se que você já o tenha testado suficientemente. Os programas podem voltar para pequenas alterações (elas não podem ser feitas no ambiente de teste). O usuário pode dar uma pequena, ligeira olhada no sistema. O ambiente de teste vai servir mesmo para o pessoal de suporte testar o sistema – eles vão monitorar os comandos e passar pente fino nos programas. O ambiente de adaptação é para o usuário testar o sistema, à exaustão, e por fim, o sistema vai para a produção. Simples programadores não conseguem importar programas de produção para eventuais alterações.
Programação
“(...) O suporte é muito rígido em relação à padronização de programas. É p'rá valer! Só se pode usar modo estruturada. Eles têm um dicionário de abreviações e siglas e você só pode usar o que está lá. (...) Eles me disseram que dificilmente não terá (uma abreviatura) porque eles entraram com quatro mil palavras – um Petit Robert (dicionário) inteiro. Só pode ter uma função para cada programa – nada de consulta, inclusão e deleção tudo junto. Todos os programas têm que estar documentados no Predict.(...) A nomenclatura é super-rígida. Para tudo o que se fizer num programa tem uma norma. Não sei como eles arrumaram tempo para fazer isso...”
Suporte
“(...) Bem, estou me sentindo em casa. Até os caras do Suporte são os mesmos Deuses do Olimpo que de vez em quando concedem entrevistas aos mortais! (Aqui vai um pouco de exagero, mas é mais ou menos isso).
“(...) No Suporte Técnico (suporte à linguagem e ajuda ao desenvolvimento) tem 4 pessoas (eles reclamam o tempo todo que é pouco), três pessoas para suporte à linguagem e ajuda ao desenvolvimento e uma pessoa para criação e modificação de arquivos Adabas e gestão do dicionário.”
Investimento
“(...) A primeira impressão que tive aqui foi de que eles têm dinheiro e compram tudo o que precisam, não têm dificuldades para trabalhar. É o que chama mais atenção.”
Padrão Primeiro Mundo
“(...) Ah, ainda tem o horário de trabalho, que não contei. São 35 hs/sem, horário móvel. Todos tem uma tarde de folga, fixa, durante a semana. A do chefe do projeto evidentemente é na sexta feira.
A nossa ex-colega conta ainda que o desenvolvimento de sistemas é bem descentralizado, e que muitos sistemas são desenvolvidos em micro. Ela mandou também as descrições dos papéis dos participantes de um projeto, descrições das tarefas para se implantar um projeto, exemplos de nomenclatura de dados e padronização das abreviaturas, e a modelagem conceitual de um sistema de acesso, semelhante ao que está sendo desenvolvido pela Celepar, o SNG (Sistema de Navegação Genérica). Se alguém tiver interesse em dar uma olhada, é só falar com a gente.
É muito interessante saber como seu trabalha num ambiente igual ao nosso no Primeiro Mundo.
À Patrícia nós desejamos todo o sucesso profissional que ela merece.